Os funcionários do Instituto Rio Metrópole estão fazendo inveja a outras secretarias e autarquias do governo do estado. O presidente Davi Perine Vermelho, mais conhecido como Didê, deu um aumento de 73% no auxílio-refeição do pessoal, o que significa que o vale passou de R$ 48,39 para R$ 83,90 por dia.
Quem leva a comidinha de casa consegue embolsar exatos R$ 1.845,80 por mês — ou seja, mais que um salário mínimo mensal.
A despesa é paga com recursos próprios, oriundos do Fundo do Desenvolvimento da Região Metropolitana.
A justificativa aponta que o setor de logística fez pesquisa de mercado e constatou que o valor do quilo dos restaurantes da região (Centro do Rio) é de R$ 83,90.
Só para ressaltar, não há nada de ilegal. Mas que gera certa cobiça, não se pode negar. Até porque tem secretaria que não concede um real de auxílio alimentação.
Será que tem vaga no Rio Metrópole?
Almoço mais elaborado
Com a quantia, a turma do IRM não precisa nem ter a prática de alguns mortais, que seguram a fome até as 14h30 para pagar mais barato no preço do quilo.
É possível até, em dia de semana, comer pratos mais elaborados. Só a título de comparação, com esse vale de R$ 83,90, os funcionários do instituto poderiam se deliciar com os pratos mais caros do Bistrô Sesc Convento do Carmo, assinados pela chef Teresa Corção.
Por R$65, podem comer uma picanha glaceada na mostarda e melado, brócolis e mousseline de aipim. Ou o bacalhau assado com batata ao murro, que custa R$ 82.