A Secretaria Municipal de Integração Metropolitana (Seim) publicou a destinação de R$ 52,6 milhões para a execução do Projeto Embaixadas Cariocas, divididos em dois lotes, para as zonas Norte e Oeste.
Os vencedores foram o Instituto Humanitas e o Instituto Costa e Silva, que deverão operar o apoio e estímulo à “formação de lideranças comunitárias na construção de políticas públicas, com orientação profissional a núcleos de apoio terapêutico, e a promoção de ações e iniciativas voltadas ao empreendedorismo social”.
Com a publicação no Diário Oficial, o vereador Pedro Duarte (Novo) usou o plenário da Câmara do Rio para criticar o uso eleitoreiro da pasta.
“Já denunciei a Secretaria de Integração Metropolitana várias vezes. É uma secretaria que só funciona em ano par, em ano de eleição. Uma pasta que financia programas no estado todo, cujo principal objetivo foi explicitado por um ex-secretário: fortalecer no interior o PSD, partido do prefeito” , disse no plenário.
Levantamento do gabinete do vereador aponta que, em 2022, um ano após a criação, a Seim contava com 38 nomeados no mês de abril. No mês de maio, realizou 150 nomeações e em mês de novembro, logo após as eleições, foram cerca de 100 exonerações.
“Para além destas contratações e exonerações extraordinárias no pré e pós eleições, a SEIM também realizou o edital do Integra.Rio, que visava apoiar projetos das mais diversas temáticas. Ao todo o programa custou R$ 10 milhões, contemplando 133 projetos em municípios que estão até mesmo fora da Região Metropolitana, como Nova Friburgo, Cabo Frio, São Fidélis”, diz trecho de relatório do vereador.
Em março deste ano, a SEIM publicou o edital da segunda edição do Integra.Rio, mas agora com um orçamento três vezes maior, de R$30 milhões.
