A Polícia Civil concluiu que a turista sul-americana, de 25 anos, não foi vítima de estupro coletivo no “dark room” da boate Portal Club, na Lapa. Mas o exame de corpo de delito confirmou que houve ato libidinoso de um homem, que foi indiciado por estupro de vulnerável. A polícia já pediu à Justiça a prisão do suspeito.
Durante 11 dias de investigação, a polícia ouviu testemunhas, além de analisar imagens e laudos técnicos. O inquérito segue agora para o Ministério Público.
Em sua denúncia, a jovem afirmou ter ido com um rapaz para o “dark room” (quarto escuro reservado) e que teria sido estuprada por eles e por outros homens, que ela suspeitava serem amigos dele. Ela disse ter perdido a consciência e não sabe se alguma substância foi colocada em sua bebida. Em uma carta escrita posteriormente, ela escreveu que achou que estava indo para uma pista de dança.
A boate Portal Club chegou a ser interditada pela Secretaria de Ordem Pública (Seop), na semana passada, de forma preventiva para preservar a segurança até o encerramento das investigações.
Depois que o caso veio à tona, uma segunda mulher denunciou que teria sido estuprada no mesmo ambiente, o dark room, em novembro de 2023. Assim como no primeiro caso, a festa era open bar e, após uma ida ao banheiro, a mulher teria perdido a consciência. Ela afirma ter acordado num quarto preto — o dark room, com um homem sem calças ao seu lado. Ainda não houve atualizações sobre a investigação deste novo caso.