Diante da repercussão da denúncia da universitáriia estrangeira que disse ter sofrido um um estupro coletivo na boate Portal Club, na Lapa, uma nova vítima procurou a polícia para afirmar que também sofreu estupro no “dark room” (quarto escuro) do estabelecimento.
A mulher disse que o abuso teria ocorrido em novembro de 2023, quando foi ao local para assistir a um grupo de pagode. Assim como no caso da universitária, a festa era open bar e, após uma ida ao banheiro, a mulher teria perdido a consciência. Ela afirma ter acordado num quarto preto — o dark room, com um homem sem calças ao seu lado.
À época do crime, a vítima afirma que registrou um boletim de ocorrência, mas que o processo não foi fácil: “No IML, preparando para fazer um exame, que é um dos passos mais importantes que pode vir a ver quem foi, me perguntaram se eu estava sozinha. Era um homem e ele falou que não poderia fazer o exame, e me mandaram pra casa”. Ela afirmou ainda não recebeu qualquer tipo de resposta ou suporte por parte da boate.
Nesta quarta (3), a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) fez uma perícia na Portal Club. O estabelecimento cedeu as imagens e a polícia já tem pistas da identidade do homem que levou a universitária ao “dark room”. A polícia passou a investigaras duas ocorrências.
Já o Corpo de Bombeiros informou que o local funciona irregularmente, pois não tem o alvará de Certificado de Vistoria Anual (CVA) — que garante a segurança contra incêndio e pânico. O espaço será vistoriado e poderá ser fechado.
Com informações do G1