Aconteceu nesta terça-feira (4), a primeira reunião presencial do Escritório Emergencial de Combate ao Crime Organizado, anunciado pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, na última semana, após a megaoperação que terminou com 113 presos e 121 mortos, nos complexos da Penha e do Alemão. O secretário Nacional de Segurança, Mário Sarrubbo, e o secretário da pasta no Rio, Victor Santos, participaram do encontro, realizado no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
Entre os pontos discutidos, estão o reforço na fiscalização das fronteiras para reduzir a entrada de armas no estado e o fortalecimento da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Fico), que passará a contar com novos analistas para ampliar sua capacidade operacional.
O secretário Mário Sarrubbo ressaltou a importância de uma resposta articulada entre os estados.
“A entrada de armas no Rio de Janeiro vem de vários pontos do país e do exterior, portanto é necessário o envolvimento de toda a nação. Vamos chamar o Brasil para este diálogo. Tenho certeza de que teremos respostas eficientes e desestruturantes para a criminalidade – afirmou Sarrubo.
Em pauta no escritório emergencial, o avanço do Plano de Retomada de Território
Também foram debatidos mecanismos de financiamento para futuras operações integradas e o avanço do Plano de Retomada de Território, que busca restabelecer a presença do Estado em áreas dominadas por facções criminosas, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Tratamos de temas essenciais para o Rio e já temos outras reuniões programadas pelos próximos dias. Foi criado um grupo técnico para garantir que todas as ações e entregas ocorram de forma ágil e eficiente”, destacou o secretário Victor dos Santos.

