Uma sanção aplicada pela Controladoria-Geral da União (CGU) pode tornar inelegivel o pré-candidato a prefeito de Paraíba do Sul, Júlio de Souza Bernardes, o Júlio Canelinha (União). Canelinha foi um dos alvos da operação “Registro Espúrio”, deflagrada em 2017, contra fraudes e corrupção no Ministério do Trabalho.
Na ocasião, ele era chefe de gabinete do então ministro Helton Yomura e chegou a ser preso temporariamente por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
A CGU publicou a aplicação da sanção no último dia 19 de abril. Além da inelegibilidade pelo período de oito anos, a CGU determinou a destituição de Canelinha da Chefia de Gabinete, embora ele já não ocupe mais a função.
Ele é apoiado pelo governador Cláudio Castro (PL), na disputa pela chefia do Executivo no município do Centro-Sul Fluminense.
Com base na sanção da CGU, adversários ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) podem impugnar o registro de candidatura de Canelinha. Caso a Justiça considere procedente, ele estará fora da disputa de outubro.
A defesa de Canelinha informou que se trata de um processo administrativo da época em que ele era servidor. A defesa confirmou que houve uma decisão negativa, mas destacou que está preparando o recurso hierárquico. Assim, Canelinha não fica automaticamente inelegível, o que dependeria de possível impugnação. A defesa do pré-candidato concluiu afirmando que confia que conseguirá o efeito suspensivo.
Menos um ex-presidiario na corrida eleitoral em Paraíba do Sul.
Pura Perseguição politica., os adversários deveriam falar de plano de governo e não atacar com inverdades pessoas que querem o melhor para todos . Savio
Agra adv e servidor federal