Segundo dados da AtmosMarine, empresa especializada em meteorologia e oceanografia, a medição de índices pluviométricos no Rio de Janeiro em fevereiro atingiu níveis extremamente baixos. Em bairros como Vidigal, Rocinha, Copacabana, Grajaú, Jardim Botânico, Barra, Sepetiba e Tijuca, o índice foi zero.
Mesmo nas áreas onde houve registro de precipitação, os volumes foram mínimos: Para se ter uma ideia da seca, os bairros que registram maior índice são Bangu, que acumulou apenas 2,2 mm, enquanto Grota Funda registrou 3 mm. O cenário reforça a escassez de chuvas na capital fluminense neste mês.
Dias de calor extremo e nada de chuva
O Rio viveu um fevereiro de calor extremo e nada de chuva. No dia 17, a capital entrou no nível 4 de calor pela primeira vez desde que o sistema foi criado, em junho de 2024. O alerta foi emitido às 12h35 por meio das redes sociais do Centro de Operações Rio.
Este nível indica calor extremo, com temperaturas entre 40°C e 44°C. De acordo com o Sistema Alerta Rio, a condição climática é influenciada por um sistema de alta pressão no oceano, que mantém as temperaturas elevadas.
Consulta em meteorologia
A AtmosMarine, responsável pelo levantamento, é uma consultoria especializada em Meteorologia e Oceanografia. A empresa oferece soluções técnicas e científicas para setores como agricultura, energia eólica e exploração offshore.
Combinando monitoramento ambiental avançado, modelagem de dados e inteligência artificial, apoia a tomada de decisão em atividades em que fatores atmosféricos e oceânicos são determinantes. Fundada em 2017 após a união de cientistas experientes, a AtmosMarine já colaborou com empresas como Petrobras, Marinha do Brasil e órgãos governamentais.