Virou novela a tentativa de tirar o Conjunto de Medalhas Pedro Ernesto concedidas aos irmãos Chiquinho e Domingos Brazão. Nesta quinta-feira (06), os vereadores fugiram mais uma vez na hora de decidir sobre a revogação da honraria concedida a dois dos presos pela acusação de terem mandado matar a vereadora Marielle Franco (PSOL).
Nesta quinta-feira (06), 44 vereadores estiveram no plenário, mas apenas 23 registraram voto. Entre eles, 17 concordaram com o cancelamento das medalhas, um optou pela manutenção e cinco se abstiveram.
E isso depois de, na última terça-feira (04), o vereador Waldir Brazão (União) — que não é parente, mas grande aliado da família — ter pedido aos pares para votarem pela abstenção para “encerrar o teatro do PSOL”.
A vereadora Monica Benício (PSOL), viúva de Marielle, que tenta revogar as medalhas desde o dia 9 de maio, afirmou que não vai recuar e seguir pedindo votação nominal — que é o motivo de os vereadores recuarem e não querem se expor na votação.
Na próxima terça-feira, o projeto de revogação volta à pauta. Um doce para quem adivinhar o resutado.
