O presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), abriu a sessão plenária desta terça-feira (02) sugerindo que o parlamento convide o presidente da Suderj, Felipe Pampolha, para explicar a distribuição de ingressos do Maracanã.
Bacellar afirmou que já há projetos na pauta, apresentados pela deputada Verônica Lima (PT) e pelo deputado Alexandre Knoploch (PL), que tratam da criação de uma área do estádio voltada ao público social, com ingressos mais baratos.
Reclamações sobre cambistas e má distribuição de ingressos
Bacellar criticou o valor cobrado por cambistas na véspera da partida do Flamengo — “quase mil reais”, segundo ele — e disse que isso acaba afastando torcedores com menor renda.
O presidente relatou que, em conversa com o presidente do Flamengo duas semanas atrás, foi informado de que o consórcio estuda rever de 12% a 15% da arquibancada para implantação de uma área social.
Ele também afirmou que o governo recebe mais de 2 mil ingressos, incluindo cadeiras cativas recadastradas cujos donos não comparecem.
Bacellar defendeu que o tema seja esclarecido publicamente e disse que, diante do tamanho da distribuição, a Assembleia recebe “apenas um camarote para 21 pessoas”, o que considera insuficiente para 70 deputados.
O presidente também sugeriu que o Procon e outros órgãos de fiscalização sejam chamados à Assembleia para explicar como funciona a distribuição dos ingressos e afirmou que pretende avançar na discussão após a final, por respeito ao Flamengo e ao Fluminense, que dividem a concessão do estádio.

