Bastou a notícia da implementação de um presídio de segurança máxima em Conceição de Macabu, no Norte Fluminense, vir a público para os prefeitos da cidade e de municípios no entorno se unirem contra a medida. Um encontro para debater o assunto aconteceu nesta sexta-feira (29).
Participaram a prefeita de Quissamã, Fátima Pacheco (União); Welberth Rezende, de Macaé; Valmir Lessa, de Conceição de Macabu; e Bernard Tavares, de Carapebus, os três últimos do Cidadania; além do prefeito eleito de Quissamã, Marcelo Batista (PP). De acordo com eles, uma conversa inicial já foi feita com o governador Cláudio Castro (PL).
Fátima Pacheco, que também é presidente Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense (Cidennf), afirmou que os prefeitos foram surpreendidos com a desapropriação do terreno para a futura construção da nova unidade prisional.
“Esse projeto não combina com a nossa região, que está crescendo e tem um grande potencial turístico, com a presença de um parque nacional, da Petrobras e do Porto do Açu. Conversamos com o governador ontem e temos a certeza que iremos continuar dialogando para que o presídio não seja construído em nossa região”, disse.
Segundo Welberth Rezende, os prefeitos do Norte e o Noroeste Fluminense estão unidos para buscar mais desenvolvimento que possa gerar mais emprego e renda para a população da região. Para ele, há outras maneiras de proporcionar o fomento à economia local.
“Esse projeto não atende os anseios da nossa população. Queremos investimentos para garantir o desenvolvimento da região, principalmente com a presença da Petrobras e todas as empresas desse setor. Somos contra esse projeto e vamos defender a nossa região”, comentou.
A publicação no Diário Oficial do Estado foi feita na última quarta-feira (27), com a declaração de utilidade pública de uma área da Fazenda São Luiz, às margens da Rodovia RJ-196, para a finalidade, que fica em Conceição de Macabu, perto do limite com Quissamã.
