A 60ª DP (Campos Elíseos), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi interditada após ser alvo de um ataque armado na noite deste sábado (15). A Polícia Civil do Rio informou que a unidade ficará fechada até a conclusão da perícia, já que a entrada do prédio foi destruída durante a troca de tiros.
De acordo com a Civil, a população que precisa de atendimento policial deve se dirigir à 59ª DP (Duque de Caxias). Enquanto isso, o policiamento na região foi reforçado.
Tentativa de resgate e troca de tiros
O ataque, realizado por pelo menos 10 criminosos, teve como alvo o resgate do traficante Rodolfo Manhães Viana, o “Rato”, de 34 anos, e seu segurança, Wesley de Souza Espírito Santo, de 30 anos. “Rato” é apontado como chefe do tráfico na comunidade Vai Quem Quer, em Caxias.
Ao invadir a delegacia, os criminosos perceberam que eles já haviam sido transferidos para outro local e fugiram após troca de tiros. Três detentos escaparam, e a fachada da delegacia foi destruída pelos disparos. Durante o confronto, dois policiais ficaram feridos. Eles já receberam alta.
Neste domingo (16), a Polícia Civil do Rio iniciou uma operação para prender os responsáveis pela invasão. Um homem foi morto e seis foram presos. O órgão também informou que está solicitando a transferência dos traficantes para presídios federais, devido ao risco de novos resgates.
Pronunciamento do governador
Em suas redes sociais, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), informou que os criminosos envolvidos já foram identificados e alfinetou o que chamou de “turminha dos direitos humanos”.
“A ousadia dos criminosos ao atacar uma delegacia de polícia não ficará impune. Já identificamos todos eles e vamos capturá-los a qualquer custo. E já vou avisando à turminha dos ‘direitos humanos’: não encham o meu saco, porque a resposta será firme, na mesma proporção, mas com efetividade e dentro da lei”, escreveu Castro.