Em tempos de votação da Força de Segurança Municipal, quatro vereadores do PL do Rio tomaram um avião para São Paulo. Nesta segunda-feira (25), Rafael Satiê, Fernando Armelau, Poubel e o líder Rogério Amorim pousaram na terra da garoa para conhecer o funcionamento da Guarda Civil Metropolitana.
Lá, encontraram a guarda armada, com plano de carreira e um sistema de inteligência que integra 26 mil câmeras em tempo real. E voltaram animadíssimos para os próximos embates na Cinelândia.
“No Rio, o prefeito prefere arriscar com um projeto cheio de remendos, que enfraquece a Guarda e ainda cria distorções salariais. Isso não é segurança, é improviso com data de validade”, disparou Armelau.
Para Satiê, o modelo carioca expõe os agentes a riscos evitáveis.
“A GCM tem porte funcional válido em todo o estado. Um contraste claro com o projeto no Rio, que prevê armamento apenas para alguns guardas e restrito ao período de trabalho — o que acaba expondo o profissional justamente em seus momentos de maior vulnerabilidade”, criticou.
Já Poubel lembrou que a GCM atua integrada a outras forças e reforçou:
“Queremos uma guarda armada sim, mas com preparo e remuneração dignos da função”, concluiu.
A viagem foi articulada pela própria bancada — que, aliás, tem sido a mais bélica contra o PL da Força de Segurança enviada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD).
Ideias para o PL contrapor ao projeto de Paes
A visita institucional teve direito a recepção no gabinete do vice-prefeito Ricardo Mello Araújo (PL).
O grupo agora estuda a viabilidade de implementação de um sistema semelhante no Rio, no lugar do projeto originado no Palácio da Cidade.