Aviso aos novatos: podem tirar os cavalinhos da chuva, porque gabinetes grandões ou luxuosos da Câmara do Rio que, em tese, ficariam vazios ao fim do ano — já seus ocupantes não se reelegeram — podem nem entrar no sorteio destinado aos nobres que chegam.
É que os parlamentares mal acomodados nas velhas instalações do prédio anexo do Palácio Pedro Ernesto aproveitam a oportunidade para buscar um upgrade. De olho em salas mais bonitas ou confortáveis, alguns reeleitos pedem para trocar de endereço com os que estão partindo.
E, aí, as salas mais modestas é que entram no sorteio.
Boa localização
Se bem que, mesmo os gabinetes pequeninos podem ter os seus atributos.
A equipe do veterano Paulo Pinheiro (PSOL) não gostou do gabinete do nobre no 10º andar ter sido chamado de muquifo (o que segundo o dicionário, é bom que se diga, significa “quarto acanhado; moradia modesta”). A turma garante que, além de ser um espaço dedicado ao trabalho em favor da cidade do Rio, tem uma vista de tirar o fôlego.
Taí a foto que serve como prova.
Paulo Pinheiro diz ainda que, a exemplo da vereadora Teresa Bergher (PSDB) — que ocupa o gabinete que foi do marido, Gérson Bergher, morto em 2016 — também tem uma ligação afetiva com o espaço.
E que esse carinho nada tem a ver com o tamanho da salinha.