O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), voltou atrás e decidiu adiar em um dia o lançamento da Força de Segurança Municipal (FSM), a divisão de elite da Guarda Municipal que atuará armada. A entrevista coletiva, que estava marcada para a manhã desta quarta-feira (4), no Centro de Operações Rio (COR), foi remarcada para quinta-feira (5), no mesmo local.
A decisão de postergar o evento ocorre depois de uma sessão tumultuada na Câmara de Vereadores, na noite desta terça-feira (3), que aprovou, em primeira discussão, o polêmico projeto de lei complementar (PLC) que regulamenta o uso de armas de fogo pela Guarda Municipal e formaliza a criação da FSM.
‘Prevenir pequenos delitos’
Apesar do adiamento, a prefeitura mantém os planos de apresentar, na quinta-feira, os detalhes sobre o funcionamento do novo grupamento. A FSM, segundo o governo, terá como missão “prevenir pequenos delitos e promover a ordem na cidade”. O horário da coletiva, no entanto, ainda não foi informado.
Tensão na Câmara do Rio
O primeiro anúncio do lançamento da FSM e do edital foi feito antes mesmo da votação do PLC na Câmara, o que gerou críticas por parte de vereadores, especialmente da oposição, que enxergaram na atitude um sinal de desrespeito ao Legislativo. Apesar da tensão, a proposta foi aprovada com 33 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção, e retornará para a segunda votação.
Cabe destacar que a Câmara já aprovou, no dia 15 de abril, a emenda à Lei Orgânica nº 42/2025, que autoriza o porte de armas de fogo pela Guarda Municipal. Agora, falta apenas aprovar o projeto de lei complementar que regulamenta essa medida.
Pelo amor de Deus, guarda municipal armada não, isso não diminui a violência, ela só resultará em mais um órgão para fazer covardia, com o trabalhador