A Seccional Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), por meio da Diretoria de Defesa da Diversidade, lançou, na última quarta-feira (26), a campanha ‘OAB-RJ pela Diversidade no Carnaval’. Durante os dias de folia, a Seccional vai atender vítimas de crimes de intolerância, por Whats App, e orientar sobre como proceder e em quais órgãos buscar atendimento adequado.
Entre a próxima sexta-feira (28) e a quarta-feira de cinzas (5), serão disponibilizados cinco números de telefones – (21) 98172-3928 / (21) 99504-0044 / (21) 96482-2450 / (21) 98154-0379 / (21) 97617-7273 – por meio dos quais delegados da Diretoria da Diversidade da OAB-RJ vão prestar auxílio e orientação para vítimas de crimes como LGBTfobia, intolerância religiosa, racismo e violência de gênero. O atendimento será feito pelo aplicativo de mensagens Whats App, 24 horas por dia.
“É comum que as pessoas tenham dúvidas sobre onde buscar atendimento adequado. A Comissão da Diversidade da OAB-RJ vai prestar esse serviço durante o carnaval, fornecendo informação, esclarecimento e orientação para as pessoas. Esperamos ter uma festa de tolerância no Rio, mas, caso haja a prática de ilícitos, a Ordem estará à disposição para apoiar”, disse a presidente da OAB-RJ, Ana Tereza Basilio.
Rio sem LGBTIfobia, Decradi e Secretaria da Mulher apoiam
A campanha terá o apoio da Decradi, da Polícia Civil, delegacia especializada na investigação de crimes raciais e de intolerância, do Rio Sem LGBTfobia, que proporciona atendimento jurídico e psicológico a vítimas de LGBTIfobia, além da Secretaria de Estado da Mulher, que foi criada para atuar na prevenção da vulnerabilidade a situações de violência contra a mulher.
A Secretaria de Estado da Mulher lançou recentemente a campanha ‘Não é Não! Respeite a decisão’ contra o assédio durante o Carnaval. A secretária Heloisa Aguiar falou sobre a importância da campanha da OAB-RJ: “Garantir um Carnaval seguro e respeitoso para todas as pessoas é uma prioridade. A campanha da OAB-RJ reforça a importância de dar voz e acolhimento às vítimas de crimes de intolerância, garantindo acesso à informação e suporte necessário”.