Qualquer quase 1 bilhão resolve. Foi nesse ritmo que a Secretaria estadual do Meio Ambiente e Sustentabilidade aprovou, no finzinho de 2024, projetos que somam R$ 869 milhões a serem custeados com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). O presidente do Conselho Superior do Fecam, Felipe Cruzick, assinou as aprovações. Os projetos foram divididos em duas publicações, nos dias 21 de novembro e 26 de dezembro.
Na primeira leva de aprovações, o projeto mais caro, com larga vantagem, é a implantação do sistema de esgotamento sanitário na cidade do Rio, no valor de R$ 488,3 milhões. Na mesma esteira, o segundo projeto mais custoso é o do programa da implantação de sistema de esgoto nas comunidades do estado, a R$ 76,4 milhões. Por fim, está o projeto executivo e obras para contenção no Rio Roncador, em Magé, na Baixada Fluminense, a R$ 8,9 milhões.
Já na segunda, o alto do pódio ficou para o serviço de manutenção e prevenção objetivando o fortalecimento de resiliência nos corpos hídricos e suas intermediações em eventos climáticos, a R$ 153,4 milhões. Em seguida, ficou o fortalecimento das ações de gestão de qualidade do ar, a R$ 97,9 milhões. No terceiro lugar, a complementação do projeto de monitoramento ambiental, a R$ 40,5 milhões. Empatados no quarto lugar da segunda publicação estão a estratégia e plano de ação estadual para a biodiversidade e a estratégia de mitigação do carbono, a R$ 2 milhões cada.
Por FÁBIO MARTINS e VÍTOR D’AVILA