Embora garanta que só vai cuidar do novo secretariado depois da reunião do G20, o prefeito Eduardo Paes (PSD) adiantou, nesta segunda-feira (04), que pretende contar com os deputados federais Laura Carneiro (PSD) e Otoni de Paula (MDB), e com a deputada estadual Martha Rocha (PDT) em seu futuro governo.
O prefeito usou a plataforma X para comentar as especulações que vêm sendo feitas sobre seus novos (e velhos) colaboradores. Confirmou que Otoni — já apontado há semanas como possível secretário de Assistência Social — realmente está em seus planos.
“É um dos quadros mais corajosos da política brasileira. As famílias cariocas vão precisar dele”, disse o prefeito na postagem.
Paes também indicou que Laura, sua ex-secretária de Assistência Social, vai voltar ao Centro Administrativo São Sebastião.
“Não esqueçam da Laura Carneiro. Eu sonho com ela no Senado Federal para seguir o trabalho de seu pai Nelson Carneiro”, apontou.
E completou:
“Esqueci: sonho com a delegada Martha Rocha e com a Tainá de Paula ao meu lado”.
Velhos companheiros terão sempre lugar no governo Paes
Paes desmentiu, na postagem, que o secretário de Educação, Renan Ferreirinha, tenha deixado o governo.
“Voltou pra Brasília só essa semana para tratar do PL da proibição dos celulares nas escolas do Brasil todo, experiência bem sucedida que ele conduziu no Rio. Não sai da secretaria de jeito nenhum. Faz um trabalho excepcional”, disse, estendendo o comentário a outros dois velhos companheiros de jornada.
“Daniel Soranz (da Saúde), como sempre, fica. Eu e o Rio merecemos ele. Guilherme Schleder fica no Esporte. Só sai se ele desejar missão diferente. É peça chave em qualquer administração minha”.
O prefeito lembrou, ainda, que tem no fiel escudeiro e deputado federal Pedro Paulo (PSD) uma opção segura, e sempre a postos.
“O Pedro Paulo quer ficar em Brasília, mas o “primeiro-ministro” e maior responsável pelo sucesso das minhas administrações pode sempre ser convocado para resolver desafios da nossa gestão. É o mais competente e aplicado de todos os gestores que já conheci”, elogiou.
Disse que Chicão Bulhões só saiu do governo porque quis — preferiu seguir para a iniciativa privada.
“Adoraria que ele tivesse ficado. Sério, competente e fez muito pela cidade”, disse Paes.
Por fim, garantiu que vai abrir espaço para os aliados. E até para quem não foi tão aliado assim.
“Partidos que estiveram comigo farão parte do governo. Gente do bem que nos apoiou para o Rio seguir em frente. Não estou preocupado em somar outros partidos, mas política sempre se faz ampliando. Com quadros de qualidade vamos sempre avançar”.
Mas descartou alguns nomes que estão na crista das ondas especulativas.
“Certamente, o Pastor Deangelis vai assumir seu mandato. Flávio Pato também”.
Os dois ficaram, respectivamente, como primeiro e segundo suplentes do PSD. Sinal de que pelo menos dois vereadores eleitos pelo partido estão nos planos do prefeito para o próximo governo.