Uma manifestação aconteceu neste sábado (4) para cobrar respostas para o caso de Edson Davi, menino desaparecido há um ano na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. O garoto desapareceu no dia 4 de janeiro de 2024 enquanto acompanhava os pais em uma barraca.
Durante o ato, a mãe de Davi, Marize Araújo, disse acreditar que o desaparecimento pode estar relacionado ao tráfico humano e pede que a Polícia Federal assuma as investigações. Para ela, Edson Davi ainda pode estar vivo.
“São muitas perguntas que ficaram sem resposta. Temos esperança de encontrar o Davi com vida”, afirmou.
Presente na manifestação, realizada no Posto 4, o vereador Leniel Borel (PP) reforçou a necessidade de ampliar o monitoramento em vias públicas e cobrou respostas das autoridades para o caso, que ainda não foi esclarecido.
“Estive desde o início ao lado de Marize Araújo, acompanhando sua luta e buscando respostas sobre o desaparecimento de seu filho Edson Davi. Desde o começo, chamei as autoridades, cobrei a prefeitura e me coloquei à disposição para ajudar. Um ano depois, seguimos sem respostas, o que é inaceitável”,disse.
Sistema de vigilância
Leniel destaca ainda, que a segurança pública precisa ser tratada como prioridade no município do Rio e que enxerga no fortalecimento do sistema de vigilância da cidade um grande aliado.
“Isso é essencial para prevenir novos desaparecimentos e garantir a proteção das famílias cariocas. Investir em segurança pública é salvar vidas e proteger nossas famílias”, afirma.
Entre as ações propostas pelo vereador estão a ampliação da Central de Inteligência e Vigilância (Civitas), a instalação de mais câmeras em pontos estratégicos e melhorias na gestão de imagens pela RioLuz. Além disso, a operação 24h do sistema de vigilância e integração das equipes da Guarda Municipal com a Civitas.
Sobre o caso
Edson Davi desapareceu no dia 4 de janeiro de 2024 enquanto acompanhava os pais em uma barraca na Praia da Barra da Tijuca. A última imagem do menino foi registrada às 16h46 por um funcionário da barraca.
Apesar de meses de buscas no mar e em terra, o caso permanece sem solução. A Polícia Civil considera o afogamento como a única hipótese, mas a família questiona essa possibilidade e segue em busca de respostas.