Acontece nesta sexta-feira (12) o leilão dos primeiros 12 imóveis do programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, da Prefeitura do Rio. A iniciativa oferece incentivos para a recuperação de prédios históricos degradados e desativados no Centro da cidade. O leilão acontece na sede da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), na Rua Sacadura Cabral, a partir das 15h.
Os prédios que vão receber ofertas nesta sexta (12) ficam na Rua do Teatro. Eles estão divididos em três lotes: o primeiro, com seis imóveis, tem lance mínimo estimado em mais de R$ 2 milhões . O segundo lote é o mais caro, com cinco imóveis e leilão mínimo de R$ 3,7 milhões. Por fim, o último traz apenas um imóvel e tem lance mínimo de R$ 988 mil.
Os lances mínimos para cada lote do Reviver Centro Patrimônio se baseiam em laudos técnicos da Procuradoria Geral do Município (PGM). O edital prevê subsídios municipais de até R$ 3.212,00 por metro quadrado.
Leilão de lote com imóveis no Largo de São Francisco foi suspenso
Inicialmente marcado para o dia 2, o leilão foi adiado após o quarto lote, com imóveis no entorno do Largo de São Francisco de Paula, ter sua inclusão nesta etapa do processo suspensa.
O leilão desta sexta acontece de forma presencial. Representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDA) vão determinar se os interessados estão habilitados ou não para participar antes de abrir os envelopes com propostas.
Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac contempla imóveis em situação de abandono
Parte de uma série de iniciativas municipais para incentivar a revitalização da região central da cidade, o Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac contempla, principalmente, imóveis que estejam em situação de abandono, degradação ou que ofereçam risco à segurança e ameaça ao patrimônio cultural protegido. Quem determina se a área está apta a fazer parte da iniciativa é a própria prefeitura.
Os imóveis qualificados poderão ser desapropriados e transferidos para interessados por meio de leilão público. As parcelas dos subsídios serão pagas em percentuais pré-definidos para cada fase da recuperação. Caso a empresa beneficiária não cumpra com a reforma, a propriedade do imóvel volta para o município.


