A Justiça do Rio condenou Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó dos Bitcoins”, a 19 anos e 2 meses de prisão pelos crimes de organização criminosa e corrupção ativa. Atendendo a um pedido do Ministério Público, a promotoria também condenou Daniel Aleixo Guimarães, apontado como comparsa do Faraó no esquema criminoso, a 16 anos e 4 meses pelos mesmos crimes.
A dupla responde por organizar um grupo criminoso ligado a GAS Consultoria e Tecnologia, empresa que, segundo a denúncia, servia de fachada para um esquema de pirâmide financeira na Região dos Lagos. Além disso, Faraó teria montado um grupo armado para matar responsáveis por empresas concorrentes no setor de investimentos em criptoativos.
Faraó dos Bitcoins deve voltar para presídio fora do Rio
A sentença também determina que Glaidson cumpra a pena em um presídio federal de segurança máxima em outro estado. Preso desde 2021, ele foi transferido para a prisão de Catanduvas, no Paraná, em 2023. No mês passado, porém, ele voltou ao Rio por determinação judicial, que pediu que ele participasse de audiências presenciais no Complexo de Gericinó, em Bangu.
As investigações apontam que o Faraó dos Bitcoins teria movimentado R$ 38 bilhões de forma ilegal e deixado centenas de vítimas. Ele também teria sido responsável por oferecer R$ 150 mil em propina a policiais da Delegacia de Defraudações para realizar operações contra rivais do setor financeiro.