O Dia Mundial de Combate ao Câncer, nesta terça-feira (4), será marcado por um debate sobre como a desinformação afeta o tratamento e a prevenção da doença. Com o tema “Histórias únicas, desafios em comum”, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) enfatiza, neste ano, a importância de depoimentos reais e do tratamento personalizado no cuidado oncológico.
Uma das principais atrações será a apresentação do artigo Prevenção e Controle do Câncer em Tempos de Capitalismo de Vigilância: Caminhos para o Combate à Desinformação, que será publicado na nova edição da Revista Brasileira de Cancerologia (RBC).
O texto abordará como a propagação de fake news, parte do fenômeno conhecido como “infodemia”, prejudica as estratégias de prevenção e controle do câncer, um problema crescente em tempos de redes sociais.
Tipos de câncer mais frequentes
Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, divulgados pela Agência Brasil, anualmente 7,6 milhões de pessoas morrem em decorrência da patologia.
Já os números divulgados pelo Inca, em 2024, mostram que os três tipos mais comuns de câncer em homens são: pele não melanoma, próstata e pulmão. Nas mulheres, o registro de pele não melanoma também é o mais frequente, seguido de tumores nas mamas e no colo do útero.
Campanha global contra o câncer
Além disso, o evento marcará o lançamento da edição especial da RBC, que traz o tema “Vigilância do Câncer e seus Fatores de Risco”, editada pelo Ministério da Saúde, pelo Inca e pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.
O Inca também fará parte da campanha global Unidos pelo Único, promovida pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), que envolve mais de mil entidades em 160 países. A campanha, com duração de três anos (2025-2027), visa destacar histórias únicas de pessoas afetadas pelo câncer e promover cuidados mais personalizados.