Os grandes partidos, com as mais variadas pesquisas e calculadoras nas mãos, projetam a eleição de 13 a 15 vereadores do PSD do prefeito Eduardo Paes neste domingo (06). Os mesmos dados apontam que o PL deve formar a segunda maior bancada, com oito a dez nobres — a depender da votação de Carlos Bolsonaro, o mais cotado para a posição de primeiro colocado do ano.
Daí que o PL — hoje, tímido, com apenas três parlamentares no plenário da Cinelândia — já pensa como um gigante em 2025. E se vê com papel de protagonista na eleição da mesa diretora.
Se Carlo Caiado, o atual presidente, disputar a reeleição — confiando na tese de que só depois de ele ter sido eleito o Supremo Tribunal Federal (STF) fixou dois mandatos consecutivos como o máximo permitido — o PL até pensa em apoiar a candidatura do moço. Caiado é quase uma unanimidade, respeitado pelas mais variadas tendências da casa.
Mas, claro, desde que ele abra um generoso espaço para o partido dos Bolsonaro na mesa diretora — no mínimo, a vaga de primeiro-secretário.
Briga pelo poder na Câmara do Rio passa pelos pequenos
Se a reeleição de Caiado for barrada, o cenário muda, o mais provável é que o PL forme a sua própria chapa — e parta para a disputa. Para líder do partido, o mais cotado é Carlos Bolsonaro. Para a candidatura a presidente, Rogério Amorim ou Paulo Messina, a depender da votação de cada um.
De qualquer forma, as negociações com futuras bancadas menores já começaram.
Pelas contas da turma, o MDB pode eleger três; o PP, dois; assim como o União. O Republicanos é uma incógnita — seriam quatro, mas se os votos de Garotinho não contarem, as projeções caem para três.
Para cooptar parceiros no projeto, o PL conta com a insatisfação geral dos vereadores com o tratamento que receberam de Paes nos últimos anos.
O fato é que o dono do rolo compressor não amealhou lá muita simpatia dos nobres não…