Acontece nesta segunda-feira (01) a reinauguração da Estação de Tratamento de Esgoto da Barra da Tijuca, que atende os 21 bairros da Zona Sudoeste. Operada pela concessionária Iguá Saneamento, a ETE recebia, desde 2023, obras de expansão e modernização. A reforma completa custou cerca de R$ 170 milhões.
A informação é do jornal O Globo. A estimativa da concessionária é de que a intervenção beneficie o serviço para 1,2 milhão de cariocas, levando em conta que a capacidade total de tratamento do sistema está em 50% do que era quando a Iguá assumiu a concessão, em 2022, antes do início das obras.
Por conta de paralisação de ETE pela Iguá, esgoto foi despejado de forma irregular
Por conta das intervenções, a ETE da Barra foi paralisada em 2023 — medida que não é recomendada pelos órgãos técnicos, mas foi considerada “indispensável” pela concessionária para conclusão da reforma. O problema motivou a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado (Agenersa) a estimar uma multa de R$ 124,2 milhões e notificou a concessionária para apresentar defesa prévia.
Em resposta, a Iguá disse que as outras possibilidades de ação que não incluíssem a paralisação “seriam inviáveis e impossibilitariam a execução da obra”. A empresa também alegou que todos os “ritos de licenciamento para as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Barra foram cumpridos e comunicados à Agenersa e ao Inea”.
Com a conclusão nesta segunda (01), o sistema já está apto a operar normalmente sem interrupções. Entre as obras realizadas na ETE, estão a instalação de um sistema automatizado de desidratação do lodo com operação remota, a implementação de um terceiro decantador, a renovação das elevatórias finais e a ampliação das caixas de área da rede.

