Dois dos dez torcedores do Peñarol soltos pela Justiça do Rio tinham seus nomes em uma lista da Interpol. Ao todo, 21 uruguaios tinham sido detidos por conta de um tumulto no Recreio, Zona Oeste do Rio, antes do jogo da ida contra o Botafogo pela Libertadores da América.
A informação é do portal UOL. Os torcedores José Ignácio Telechea, de 25 anos, e Federico Gonzalez, de 27, foram proibidos de irem a estádios por delitos em seu país natal. O primeiro ficou barrado entre abril de 2017 e janeiro de 2021 enquanto o segundo está impedido até hoje.
Segundo a publicação, Gonzalez esteve envolvido em um tumulto no dia 5 de outubro de 2022, quando o Peñarol jogou fora de casa contra o Plaza Colonia. A partida aconteceu no estádio Parque Artigas, na cidade uruguaia de Paysandu.
Mandados de prisão suspensos
O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos do Rio de Janeiro decidiu suspender o mandado de prisão preventiva de dez dos 21 torcedores detidos, que não poderão deixar o país até o julgamento do caso.
Além disso, enquanto o caso estiver na Justiça, eles precisarão comparecer ao Juizado do Torcedor a cada dois meses, deverão informar o endereço onde ficarão no Brasil e estão proibidos de frequentar eventos esportivos.
Michael Nicolas, Federico Gonzales, Santiago Facundo Sacremento Rodriguez, José Telechea, Santiago Zapata, Carlos Ramiro Tamborindeguy Lara, Felipe Pedrini, Lautaro Machado Raimondi, Luis Antonio Cursio e Jorge Lúcio da Silva Lima respondem por vários crimes.
Eles são réus por lesão corporal, roubo, dano, resistência, desobediência, desacato, injúria racial e por promover tumulto, praticar ou incitar a violência. Os outros 11 torcedores do Peñarol continuam presos por decisão da Justiça.