A chegada do verão também traz consigo as preocupações tradicionais da estação. Especialmente no Rio de Janeiro, verão também é sinônimo de prevenção contra a dengue. Isso porque, o acúmulo de água parada somado às altas temperaturas, favorecem o ciclo reprodutivo do Aedes aegypti, mosquito vetor não só da dengue, como também da chikungunya e zika.
Apesar do imunizante já estar incluído no Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) desde fevereiro de 2024, ele ainda não está disponível para todas as faixas etárias da população. Logo, não é tempo para descuidar e dar espaço ao Aedes aegypti.
Como se prevenir?
Segundo a Fiocruz, além de participar das ações de prevenção e controle da dengue do SUS, ou realizadas por agentes de saúde municipais, uma série de medidas preventivas podem (e devem) ser adotadas pela população, durante todo ano. Especialmente no verão. São elas:
- Utilizar telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
- remover recipientes com água parada, onde o mosquito deposita os ovos e se reproduz, como bandejas de ar-condicionado, calhas, pratos de vasos de plantas;
- vedar reservatórios e caixas de água;
- desentupir calhas, lajes e ralos;
- manter os ambientes livres de lixo e ter cuidado ao guardar materiais como garrafas, pneus, e até vasos sanitários sem uso.
A maioria dos casos de dengue é assintomático. No entanto, em adultos, a primeira manifestação da doença é febre entre 39°C a 40°C. Ao desenvolver demais sintomas como dor de cabeça; cansaço e mal-estar; dor atrás dos olhos; dores no corpo, nas juntas e atrás dos olhos; manchas vermelhas no corpo que podem coçar., é preciso buscar atendimento médico.