Eduardo Paes (PSD) mantém a liderança isolada nas intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22). O prefeito tem 56% e, se as eleições fossem hoje, venceria no primeiro tuno. Em seguida, vêm os deputados federais Alexandre Ramagem (PL), com 9%, e Tarcísio Motta (PSOL), com 7%.
Em relação à última pesquisa do Datafolha, publicada em julho, Paes oscilou três pontos para mais. Ramagem e Tarcísio trocaram de posição. O candidato do PL teve 7% no mês passado e agora ficou com dois pontos percentuais a mais; enquanto o do PSOL registrara 9%, oscilando dois para menos.
A margem de erro do levantamento é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Contratada pelo jornal Folha de S.Paulo e pela TV Globo, a pesquisa, registrada no TSE sob o número RJ-07042/2024, ouviu 1.106 eleitores de terça-feira (20) até esta quinta.
Em seguida vêm o deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil), com 3%, o deputado federal Marcelo Queiroz (PP) e Cyro Garcia (PSTU), com 2%, Juliete Pantoja (UP) e Carol Sponza (Novo), com 1%. Declararam que pretendem anular o voto 13% dos entrevistados. Outros 5% disseram não saber quem escolher.
A taxa de conhecimento sobre Ramagem aumentou. O levantamento aponta que 47% dos entrevistados afirmaram conhecer o ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), 10 pontos percentuais acima da última pesquisa do Datafolha. Paes, por sua vez, é conhecido por 99% dos entrevistados. O deputado do PSOL, que já disputou duas vezes o governo do estado, é conhecido por 67%, ambos em patamares semelhantes ao do levantamento anterior.
Empate na rejeição
Os três principais candidatos estão tecnicamente empatados, quando o assunto é a rejeição do eleitorado.
Ramagem tem 23% de rejeição (dois pontos percentuais a mais que no último levantamento). Tarcísio, com 22%, e Paes, com 19%, mantém o mesmo patamar da pesquisa de julho.
Avaliação do governo estaciona
A pesquisa mostra ainda que a avaliação do trabalho de Paes mudou pouco em comparação com o levantamento anterior. A gestão do prefeito foi considerada ótima ou boa por 45% dos eleitores (eram 46%), e ruim ou péssima por 16% (mesmo índice da pesquisa de julho). O trabalho do prefeito foi considerado regular por 38% dos entrevistados (eram 36%). Apenas 2% não souberam opinar (era 1%).