A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa (Alerj) irá buscar junto ao governo estadual o fim da escala escala de 24×48 horas de trabalho da Polícia Militar. O parlamento ainda vai irá pedir ingresso na comissão interna criada pela Secretaria estadual da PM com o objetivo de viabilizar adequações na escala de serviço.
Na manhã desta terça-feira (29), foi realizada uma audiência pública para discutir o assunto. O deputado Márcio Gualberto (PL), que preside o colegiado, comentou sobre o tema. Segundo o parlamentar, a Alerj pretende colaborar para que as demandas da categoria relacionadas à redução da carga de trabalho sejam atendidas.
“O primeiro passo é acabar com a escala 24×48 horas e, se possível, adotar a 24×72 horas. Estamos lidando com pessoas, policiais não são máquinas, eles precisam de descanso adequado. Escalas desumanas levam a problemas graves de saúde e, por isso, vamos ajudar a instituição chamando atenção para esse fato”, declarou Gualberto.
Policial Militar e membro da comissão, o deputado Marcelo Dino (União) lembrou do quanto a escala prejudica a qualidade de vida: “Eu sou soldado e já fiz escala 24×24 horas e senti na pele o que é isso. Outras instituições de segurança já trabalham com escala 24×72 horas, e não existe motivos de não atender a demanda dos policiais que querem apenas 12×48 horas”, defendeu o deputado.
Diretor geral de pessoal da PM, o coronel Paulo Roberto das Neves Júnior destacou que a corporação está empenhada em viabilizar, através da comissão interna, a mudança de escala pedida pelos profissionais.
“Formamos um grupo de estudo para buscar uma forma de oferecer mais tempo de folga sem que haja perda no policiamento externo. A apresentação do trabalho final com o parecer técnico desse grupo será feita ao secretário da pasta em cerca de um mês”, garantiu o coronel.
RAS compulsório
Durante a audiência, parlamentares e representantes da categoria apontaram que o Regime Adicional de Serviço (RAS) compulsório tem aumentado exponencialmente a carga física e mental do trabalho policial.
Além da recorrência, a baixa remuneração desse regime também foi criticada. O sargento Anderson Valentim apontou que o RAS compulsório não tem compensado financeiramente a ocupação do tempo de descanso do policial.
“Hoje, um subtenente com 25 anos de Polícia Militar ganha apenas 368 reais para fazer 12 horas de serviço no RAS”, exemplificou.
Bombeiros 24 x 72 , so sai se tiver problemas
Policial civil 24 x 72 , se não for atividade especial , core , só sai da delegacia em poucas diligências
PM , 24 x 48 não sai da rua , stress o tempo todo , o banco da viatura parece ter a forma do policial que saiu de serviço e aí a pergunta, pq a PM não tem 24 x 72 ? Qual o efetivo dos bombeiros? Qual o efetivo da polícia civil? O da PM é se duvidar 4 x maior que as duas juntas e não tem motivos pra essa escala maldita.