Primeira cineasta negra do Brasil, Adelia Sampaio será homenageada nesta terça-feira, no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), na Cinelândia, pelos 40 anos do longa-metragem Amor Maldito. A obra conta a história de duas mulheres, protagoniazas pelas atrizes Monique Lafond e Wilma Dias, que viviam um romance proibido, enfrentando preconceitos e desafios sociais.
Baseado em um fato real e lançado ao final da ditadura militar, o enredo aborda a lesboafetividade de forma pioneira na América Latina, destacando a coragem e a resistência das protagonistas.
O trabalho de Adelia Sampaio, que está prestes a completar 80 anos, continua a ser uma referência para o cinema brasileiro. Amor Maldito não apenas promoveu uma quebra de barreiras, mas também lançou luz sobre a necessidade de uma maior diversidade e inclusão na indústria cinematográfica.
Seu legado é um testemunho da força e resiliência das mulheres negras e LGBTQIAPN+ no cinema, na arte e na sociedade. O CCJF fará uma sessão especial do filme às 18h, seguido de uma debate sobre o tema, com a participação da deputada estadual Marina do MST (PT).