A eleição para o comando da mais que centenária Portela está pegando fogo. A chapa Supera Portela, que tem o advogado Dr. Léo como candidato a presidente, e o empresário do ramo imobiliário André da Martinelli, como vice, está sendo lançada, às 18h desta quarta-feira (30), na quadra da Portelinha.
A dupla tem apoio de grandes baluartes como a presidente de honra da escola, Tia Surica; o compositor Noca da Portela; e a Família Diniz, representada por Mauro Diniz.
Três chapas vão disputar a presidência da Portela
A Portela, uma das mais tradicionais escolas do carnaval carioca, fundada oficialmente em 1923, terá três chapas na eleição marcada para a segunda quinzena de maio. A de situação, “Portela verdade”, é encabeçada pelo atual presidente, Fábio Pavão.
A terceira chapa é a do vice-presidente, agora afastado da diretoria, Júnior Escafura. Ele é filho de Luís Carlos Escafura — que presidiu a Azul e Branca entre 1995 a 1997.
PROVOCAÇÃO DE APAIXONADOS RACIONAIS
PELA PORTELA AOS CANDIDATOS A PRESIDENTE DA ENTIDADE…
…mediante exposição objetiva da realidade, com o intuito de
sugerir uma reflexão e discussão que possa estabelecer
processos, métodos e critérios, próprios de gestão eficiente
para prática e consecução de resultados positivos /
vitórias que são a verdadeira tradição da Portela ainda
que esquecida nos últimos 55 anos e expectativa da torcida.
A relação (lista) de campeões dos desfiles de escolas de samba do Rio de Janeiro mostra a Portela como a maior vencedora e campensíssima até1970, (último título absoluto, 19.º em 39 anos, média de 0,487 1) e apenas 3 de 1971 a 2025, 55 anos, média 0,054 5 no período, permanecendo como a maior campeã com 22 títulos, mas com poucas vitórias depois de 1971, nenhuma absoluta.
O obtido nos últimos 55 anos é bem pouco para o tamanho da Portela e da expectativa de torcedores portelenses e escancara a eficiência e capacidade de quem dirigiu a Portela até 1970 e o contrário depois, havendo insatisfação com os resultados e fundado receio com relação ao futuro.
Torcedor, seja ele da Portela ou de quem for quer é vencer e os racionais respeitam adversários e sabem que nem sempre é possível ganhar, mas mesmo os ponderados entendem ser demais e duro a Portela não vencer sozinha desde 1970 e estar em 9.° lugar nos desfiles do sambódromo.
É pelo motivo supra e outro ao final que portelenses apaixonados apresentam a PROVOCAÇÃO aos candidatos a presidente da Portela e pares acreditando ser o sentimento também de muitos em Madureira / Rio, Brasil afora, Planeta Terra e no céu, os que foram para lá, como, por exemplo…
… Paulo da Portela; Natalino-Natal da Portela; Dna. Marlene; Manaceia; Aniceto da Portela; Dna. Yolanda; Alvaiade; Dna. Neném; Chico Santana; Argemiro; Antônio Rufino; Dna. Marina; Pio e Dna Judith; Zé Keti; Alberto Lonato; Jorge do violão; Antônio Caetano; Candeia; Dna. Dodô; Monarco; Clara Nunes e David Correia, entre muitos outros (e anônimos).
Os 22 títulos da Portela foram conquistados em 1935; 1939, 1941, 1942, 1943, 1944, 1945, 1946, 1947, 1951, 1953, 1957; 1958; 1959; 1960; 1962; 1964; 1966; 1970 (época em que de fato 3 disputavam, nos últimos 15 anos 10 escolas venceram); 1980, 1984 e 2017 – a Portela ganhou:
02 títulos na década de 30 – média: 0,2;
07 títulos na década de 40 – média: 0,7;
05 títulos na década de 50 – média: 0,5;
04 títulos na década de 60 – média: 0,4;
01 título na década de 70 – média: 0,1;
02 títulos na década de 80 e 01 em 2017 – média: 0,2 e 0,1;
=> Datas de fundação de Escolas de Samba e a presença delas, em 94 anos de desfiles chamam atenção e parametrizações diretas explicitam desempenho, equilíbrio, vencedores em confrontos específicos em épocas distintas e situação atual, e podem ajudar Vs. Sas. em análises e reflexões.
A Beija Flor, por exemplo, fundada em 12/1958, tem 15 títulos a partir de 1973 (média 0,288 4) quando passou a compor o grupo principal e a disputar direto com a Portela e ganhou 12 a mais de 1973 a 2025 que a “Águia” que tem 3 no período (média 0,057 6) divididos, só 2 no sambódromo.
A Imperatriz Leopoldinense fundada em 03/1959 e que passou a compor o grupo principal dos desfiles e a competir com a Portela em 1965 tem 9 títulos (média 0,147 5) e no confronto direto a partir de1965 a 2025 tem 4 a mais que a “Águia” que ganhou 05 (média 0,075 7) sendo 3 divididos.
O Salgueiro fundado em 11/1953 e que passou a disputar o grupo principal dos desfiles e competir e disputar, portanto, com a Portela em 1960 tem 09 títulos (média 0,136 3) e no confronto direto a partir de 1960 e 2025, tem 01 a mais que a “Águia” que obteve 08, (média 0,121 2), 03 divididos.
Parametrização entre Portela e Mangueira [tricampeã no início 1932/34] mostra 2 títulos a mais para a Portela, mas algo intrigante / alertante com relação ao período a partir da década de 70 – 1971 até 2025 (55 anos) no qual a Mangueira Ganhou 8 títulos com média de 0,145 4 contra 3 da Portela, média 0,054 5, 7 a 2 no sambódromo, 41 anos, (médias 0,170 7 a 0,048 7).
Com relação às outras Escolas de Samba a diferença geral é gigante e favorável à Portela, havendo, todavia, algo que chama a atenção, isto é, na era sambódromo, a Mocidade com 4; Vila Izabel com 3; Tijuca com 3 e Viradouro com 3 títulos têm 2 e 1 a mais que a Portela que tem apenas 2 e ocupa melancólica 9.ª colocação a recomendar atenção de portelenses.
Também na era sambódromo, confronto direto em época distinta COM RELAÇÃO PONTUAÇÃO conforme colocação nos desfiles a partir de1991 quando a Viradouro (0,083 3) e Grande Rio (0,027 7) passaram para o grupo principal, tem-se estas com 221 e 213 pontos no ranking da LIESA contra 199 da Portela explicitando desvantagem da “Águia” preocupando o observador.
Exemplifica ainda o Império Serrano atualmente na série ouro e que passou a compor o grupo principal das escolas de samba do Rio em 1948 e a disputar com a Portela e Mangueira e que em 1982 com 35 anos de desfiles tinha 9 títulos, média de 0,257 1 indicando, pois, eficiência e capacitação plena cujo declínio ocorrido depois, serve de alerta E ACENDE A LUZ VERMELHA.
Caso a Portela tivesse médias de desempenho da Beija-Flor (0,288 5), Imperatriz (0,147 5) e Salgueiro (0,136 3) após 1971 (Mangueira 0,145 4 no período) em vez de 0,054 5 teria obtido respectivamente16 ou 8 / 9 títulos nos 55 anos (1971 / 2025) e não 3 e totalizaria 35 ou 27/28 com as outras menos, devido ao põe cá e tira lá, explicitando déficit de 13 ou 5/6.
É romântico, mas irreal o conceito do Barão de Coubertin de que “o importante não é vencer, mas competir”, porque, na prática em toda parte => o que se quer é vencer. => Pergunte a Rebeca Andrade porque ela treina a exaustão e o Flamengo porque ele tem um timão que a resposta será para vencer (em Minas se diria: “uai, pa vencê, sô”) – é só o que se quer.
No Brasil é cultural não comemorar sequer vice-campeonato o que mostra conceito de que o vice ao perder para o adversário campeão é PERDEDOR, (exemplo é que na série ouro, de fato 2.ª divisão, dos desfies de escolas de samba do Rio de Janeiro apenas o campeão tem o direito de ascender à elite, explicitando que vice não tem valor e recompensa).
Ilustra-se que em muitas situações, nem o título de campeão torcedor de time grande com passado vitorioso comemora e até disfarça quando é lembrado, como se dá com torcidas do Corinthians, Palmeiras, Vasco, Cruzeiro, Grêmio, Fluminense, Atlético/MG e Botafogo que caíram para a 2.ª divisão e ganharam lá. E ninguém lembra do “Galo” vice invicto.
A intensão da provocação não é diminuir o alvo da paixão, mostrar, como diz a voz do povo, “o furo da cueca” e não se fala de pessoas, mas de processos, métodos e estratégias cujos resultados negativos de anos e anos revelam impróprios e carentes de reflexão em benefício da Portela e de milhões de torcedores por extensão => QUE ACENDEM A LUZ VERMELHA.
A desvantagem da Portela no confronto direto e proporcional
com a Beija-Flor, Imperatriz, Salgueiro (e Mangueira) e
a 9.ª colocação entre as escolas de samba vencedoras de
desfiles realizados no sambódromo explicita ineficiência e má
gestão da agremiação e não condiz com o longo passado
de glórias da “Águia” de Madureira dito pelo poeta portelense.
A propósito, “Passado de Glórias” trazido à tona faz lembrar
que instalar bustos, citar em canções, livros e publicações
diversas e quadros na parede é essencial para a conservação
da memória, mas parte do necessário que exige mais:
manutenção do padrão de eficiência e resultados positivos que
na Portela antes e até o último título absoluto foi nivelado por cima.
A pretensão dos apaixonados racionais pela Portela diante da parametrização, médias referentes a títulos em desfiles realizados e do aumento da capacidade da concorrência e tendo ainda por analogia a síntese da obra “A ARTE DA GUERRA” => É UMA PORTELA COMPETITIVA para ser revertida a situação e, enfim, retomado o caminho das vitórias. (Só isso).
CONTEXTUALIZAÇÃO / COMPLEMENTAÇÃO EM SÍNTESE:
Escolas de samba, hoje em dia, assim como times de futebol há tempos, mexem com as emoções de milhões de pessoas não apenas dos lugares onde estão, mas do Brasil todo e até de outras partes do planeta e com a massificação decorrente das transmissões dos desfiles na televisão irradiam alegria / euforia e também decepções, tristeza e sofrimentos coletivos.
As pessoas envolvidas com Escolas de Samba já não são mais só os membros das comunidades, ainda que esses sejam as principais, mas também os muitos outros e os milhões de consumidores cooptados pela transmissão da televisão que se tornam torcedores atingidos por resultados e componentes da massa que justifica transmissões e os patrocínios.
O envolvimento emocional dos torcedores de escola de samba é tanto hoje que os remete a buscar informações sobre a história da “amada”, observando-se que sendo competição os desfiles fiquem eufóricos quando ganham, enfim, e decepcionados, tristes e em sofrimento quando perdem.
Decepção, angustia e sofrimento constante ainda que de longe ou de fora é quando a amada fica muito tempo sem ser campeã especialmente absoluta e participa dos desfiles ganhando pouquinho, e quando detecta que a “árvore” Portela já não dá tantos frutos e explicita “doença” e se curar.
Torcedores que unem emoção, experiencia de vida, exercício da cidadania plena e racionalidade adquirem senso crítico acurado, entram mais no assunto e se angustiam e decepcionam muito mais e acabam se tornando alvo de zoações e brincadeiras dos amigos adversários tendo ocorrido com portelenses peticionários configurando um motivo extra desta missiva
Motivação extra da manifestação é ter sido outorgado por amigos com um “DIPLOMA DO SOFREDOR” devido provocações nossas de que a Portela é a tal (…), ‘Maior, Melhor e Mais Bonita’, outorga segundo outorgantes, porque ela, de fato, não ganha absoluta desde1970, perde no confronto direto para oito outras escolas, está em 9° lugar no sambódromo e parece não um caminhão, carreta ou bitrem, mas um tritrem sem freio ladeira a baixo.
Ida à Portela com a família e amigos depois de 53 anos de
planejar e já com cabelo prateado, mas com entusiasmo
juvenil conservado, em tarde de feijoada foi algo dos mais
alegres na vida do portelense que esperou deste 1971
quando só ouviu na Av. Presidente Vargas a Portela passar.
Visitas posteriores à Portela, permitiram ao sessentão sentir
a energia do lugar que acredita vir dos antepassados
atualmente no plano espiritual e de Conceição, Sebastião e
Jerônimo, Oxóssi/Xangô, e conhecer pessoas que chama
intimamente de representantes dos precursores vanguardistas
Andança do portelense cidadão visitante pelo Rio, Madureira e
região permitiu ver o abandono do Rio antigo, a precariedade
e exploração social no transporte ferroviário (trens velhos e
e estações tipo umbral, sistemática antissocial, tarifa extorsiva
e povo calado, calado) e informalidade gigante anunciando
Idosos fora da previdência depois, e vislumbrar que a Portela…
… bem que poderia, inspirada em seu passado de vanguardista,
criar uma DIRETORIA DE CIDADANIA, diferente de assistência
social, com formação de equipe de professores voluntários para
organizar e ministrar aulas sobre à matéria e dar às pessoas
conhecimento do Estado, mundo em que vivem, dos direitos
e deveres e de como exercer diretamente, que é a real abolição.
É que além de contribuir para formação de cidadãos dotados de
senso crítico e aptos as práticas de cidadania ativa prestando
serviço à nação pode atrair simpatia institucional e até patrocínio.
Sendo enorme a Portela a ponto de se falar que ela “está aqui, ali
e acolá e onipresente está em todo lugar”, bem que poderia
também criar “Diretoria de Comunicação Social” e ampliar suas
informações na internet para possibilitar contato amplo
interação e visita pré-agendada e assistida e, ANTES, AGORA,
DAR CONHECIMENTO DA PRESENTE MENSAGEM AOS ELEITORES.
PONDERAÇÃO, EXORTAÇÃO E ALERTA – EPÍLOGO:
Diante do exposto / sintetizado e temerosos com o porvir,
ponderam e exortam aqui os apaixonados e racionais
portelenses aos nobres candidatos colocarem a Portela
na frente e acima de eventuais interesses pessoais e
unirem forças, ideias e ideais em benefício da agremiação.
É que, não obstante a competição e disputa democrática,
evidentemente, em muitos casos a necessidade maior
e o mais racional é a união de capacitações, experiências
e amor verdadeiro, cartas e contas na mesa, inclusive,
para a Portela não perder para si mesma nas competições.
Seja como for, o interesse maior a se tutelar é da Portela
e os apaixonados racionais esperam que a grandeza,
capacitação e eficiência das pessoas de ontem resultando
vitórias em profusão até 1970 sejam confirmada pelos
que atuam hoje, de quem se espera também compromisso.
A realização de debate entre candidatos na quadra e alhures
com chamada e transmissão pela internet para exposição
de realizações, não realizações e compromissos seria salutar.
Alerta-se para a questão da segurança pessoal de todos.
É ISSO. UM ABRAÇO E UM BRASIL LEGAL (EM CONSTRUÇÃO).
• Documento assinado eletrônicamente.
PORTELA DE ONTEM, DE HOJE E DE AMANHÃ,
QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ E O QUE SE VAI VER NO FUTURO.
Depois de meio século de conversão ao portelismo pude enxergar a Portela de 1935 a 1970 e de 1971 a 2025 e me assustei com a perspectiva de futuro. Observei que a Portela que eu gostaria de ter minhas filhas e netos vivendo e torcendo daqui a 50 anos é similar à de 1935 a 1970 e pergunto ao portelense o óbvio, => que Portela nós deixaremos para nossos filhos, netos e bisnetos ?
É que a Portela de 1935 a 1970 ganhou 19 títulos com média de 0,487 e a de 1971 a 2025 (55 anos) ganhou (dividiu) 3 com média de 0,054 sendo só 2 no sambódromo onde ocupa em termos de títulos o 9º lugar, atras da Beija-Flor, Imperatriz, Salgueiro, Mangueira, Mocidade, Tijuca, Vila e Viradouro e perde no confronto direto em períodos específicos / iguais para as 3 primeiras supra citadas (médias 0,288; 0,147 e 0,136 contra 0,058; 0,078 e 0,121 da Portela).
Enfrentar a realidade permitirá a definição de estratégias, métodos e critérios e redefinição de conceitos e rota, ainda mais em caso de ter a obra “A ARTE DA GUERRA” cono analogia / simetria, acrescentando-se, que a Portela ocupa o 6° lugar no Ranking da LIESA, mas parametrizado seu desempenho em desfilies direto com a Viradouro e Grande Rio a partir de 1991 (221 e 213 pontos contra 199) em períodos iguais, cai para 8° lugar e alerta quem quer melhoria.
Caso a Portela tivesse médias de desempenho da Beija-Flor (0,288), Imperatriz (0,147) e Salgueiro (0,136) após 1971 (Mangueira 0,145 no período) em vez de 0,054 teria obtido respectivamente16 ou 8 / 9 títulos nos 55 anos (1971 / 2025) e não 3 e totalizaria 35 ou 27/28 com as outras menos, devido ao põe cá e tira lá, EXPLICITANDO DÉFICIT DE 13 OU 5/6, que o passado de glórias não está honrado e que algo de efetivo (sem blá-blá-blá) precisa ser feito.
A “PROVOCAÇÃO DE APAIXONADOS RACIONAIS PELA PORTELA AOS CANDIDATOS A PRESIDENTE DA ENTIDADE” foi feita em 2025 por se almejar a Portela como nos anos 1935 a 1970 (proporcionalmente os tempos atuais) como quer todo portelense é claro e não a Portela das últimas décadas que põe gestões em dúvida, ESTANDO O DOCUMENTO DE OITO FOLHAS ANEXO disponibilizado para quem quiser ver a insuportável realidade, impugnar e complementar.
FERNANDO FERNANDES DE ABREU,
PORTELENSE DESDE NOVE MESES ANTES DE NASCER