Janeiro chegou e a cidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, ainda não sabe como serão aplicados os recursos municipais este ano.
O presidente da Câmara, Marquinho Bacellar (SD), acusa o prefeito Wladimir Garotinho (PP) de não ter diálogo com os vereadores. Diz que o alcaide não aceitou o convite para conversar com os 25 parlamentares e defender a sua proposta de orçamento. Avisa que fará audiências públicas e não vai votar o projeto no atropelo.
O prefeito, por sua vez, acusa a Câmara de impedir o aplicação do dinheiro público. E diz que, se a LOA não for aprovada nos próximos dez dias, pagamentos e programas terão que ser suspensos.
Até outubro do ano passado, os grupos dos Garotinho e dos Bacellar (SD) — adversários históricos na cidade — estavam vivendo uma trégua. O armistício foi suspenso e, desde então, o clima na cidade do chuvisco é de tiro, pancadaria e bomba.
