O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio (Sindicarga-RJ) manifestou preocupação com os impactos econômicos e operacionais provocados pelo recente reajuste do pedágio da Via Lagos (RJ-124), rodovia essencial para o transporte no estado. A entidade defende a revisão do modelo de cobrança das tarifas e alerta para as consequências que o aumento pode gerar no setor.
O reajuste entrou em vigor em 1º de agosto, após aprovação da Agetransp. Os novos valores passaram a ser R$ 18,40 por eixo em dias úteis e R$ 30,60 por eixo nos fins de semana e feriados nacionais, ante os valores anteriores de R$ 18,10 e R$ 30,20, respectivamente.
Aumento nos custos operacionais e necessidade de revisão contratual
Segundo Paulo Bachur, diretor administrativo-financeiro do Sindicarga-RJ, o reajuste, somado às demandas por digitalização e tecnologia nos processos de pagamento, tende a pressionar ainda mais os custos operacionais do setor.
“Será necessário revisar contratos, negociar fretes e adotar processos mais automatizados para garantir a competitividade e a sustentabilidade do transporte rodoviário de cargas no Rio”, afirma.
O representante do Sindicarga-RJ destaca que o pedágio da Via Lagos está entre os mais caros do Brasil, pois, considerando a extensão da rodovia, de 57 km, o custo por quilômetro torna-se um dos mais elevados do país. Portanto, esse aumento de custos, para Bachur, acaba sendo repassado ao consumidor final.
Cobranças consideradas injustas e inadequadas
A insatisfação do sindicato não se limita ao aumento recente. A entidade critica o modelo atual de cobrança em várias rodovias que cortam o estado, classificando-o como injusto e inadequado.
“A entidade entende que os reajustes precisam ser acompanhados de melhorias visíveis na qualidade das vias, na sinalização e nos serviços prestados. Além disso, defende uma revisão no modelo de cobrança por eixo, mais transparência nas concessões e um debate mais equilibrado sobre o custo logístico no Rio”, enfatiza o sindicato.
Propostas para mudança no modelo de cobrança
O Sindicarga apoia um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), que propõe alterações na Lei dos Caminhoneiros. A proposta determina que, na cobrança do pedágio por eixo, sejam tarifados apenas os eixos que estejam em contato com o solo, o que poderia reduzir custos para os transportadores.
Paulo Bachur ressalta que a revisão das cobranças é essencial para garantir a viabilidade do transporte de cargas no estado.
“O aumento constante dos valores por eixo, especialmente nos fins de semana, eleva significativamente as despesas operacionais das transportadoras que usam a Via Lagos. Frente a um cenário de custos elevados, incluindo pedágios, diesel e manutenção, o Sindicarga já alertou para a necessidade urgente de reajuste nos valores do frete para garantir a sustentabilidade das operações”, conclui.
Posição da Agetransp sobre o pedágio da Via Lagos
Em nota, a Agetransp, responsável pela regulação do transporte no estado, esclareceu que o reajuste das tarifas da Via Lagos é anual, previsto no contrato de concessão e calculado com base em índices da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
“Os reajustes são calculados considerando as variações de uma cesta de índices apurada pela FGV, abrangendo itens como terraplenagem, pavimentação e consultoria, entre outros, para um período de doze meses”, explica o órgão.
Por fim, a Agetransp destaca que regula e fiscaliza apenas os contratos de concessão das rodovias Itaboraí-Nova Friburgo-Macuco (RJ-116) e RJ-124 (Via Lagos), preferindo não comentar contratos que não estejam sob sua jurisdição em outras rodovias do estado.
Gostaria de saber, quando vence o contrato, e que faça uma nova licitação, com redução drástica do preço, pois a população não aguenta mas tantos gastos com pedágio caro igual a esse.
Pedágio mais caro do país.
Esses aumentos de pedágios são uma Tremenda Vergonha.
O que se Arrecada com estas tarifas é a Famosa Caixa Preta de Pandora.
Ninguém Sabe e ninguém Viu.
E o povo é que paga por esta exploração.
Eu só gostaria de entender, porque que o final de semana, começa às 12 horas na sexta-feira feira e termina às 12 horas de segunda feira?
Isto é um vergonha porquê muda os preços no final de semana, Será que a estrada muda?
Isso e descriminação com os turistas!
Aí não se sabe porque as empresas do rio estão se mudando pra outros estados,com impostos mais baratos ,e não tem esse monte de pedágios com valores absurdos!cobrado no nosso estado do Rio!vergonhoso violência descontrolada e falta de emprego,e pedágio pra todos os lados!
Valor pago nos finais de semana, não passa de descriminação com os turistas.
Eu acho um absurdo esses valores tanto nos dias de semana como nos finais de semana, não tem como a pessoa pagar esses valores, muito caro não tem como.
Se é para ter pedágio na Via lagos sempre pensei que deveria ter 2 pedágio com a metade do valor cobrado hoje,
O segundo ficaria após a entrada de araruama ajudaria as pessoas de Araruama, saquarema e ajudaria o comércio Local.
Ficaria a opcao de quem quer ir para Cabo frio Búzios seguir pela Via Lagos ou ir por araruama…
Isto é uma vergonha. Não tem despesa para manutenção desta pista que justifique este valor absurdo. Tem que haver mudança urgente.
Gostaria de saber se eu como PCD consigo isenção de pagamento nos pedágios. Passo neste pedágio citado acima todos os dias para ir trabalhar e fico muito revoltado sou morador de Araruama. E mais este negócio de cobrar mais caro após as 12h de sexta feira até 12h da segunda feira