Um conjunto de fatores tem levado o governador Cláudio Castro (PL) a amadurecer a passos largos a ideia de não mais deixar o governo antes do fim para se candidatar ao Senado. Nos últimos dias, Castro ouviu conselheiros na política nacional sobre a situação delicada do Rio de Janeiro e a conjuntura política do campo da direita. Até a família tem pedido ao governador para repensar a candidatura.
Não faltam propostas para o caso de ele desistir da disputa pelo Senado. Na iniciativa privada, na advocacia e até de continuidade na carreira política. Os partidos de sua base sugeriram que o governador atue como coordenador da campanha à Presidência da República na Região Sudeste.
O exemplo seria Rui Costa, do PT, que permaneceu até o fim no governo da Bahia, coordenou a campanha de Lula e, em seguida, virou um ministro de primeira linha. Se ele permanecer no cargo, os partidos se comprometem a avalizar seu nome para um cargo de prestígio num futuro governo da direita. E ainda teria a função de ajudar o PL a conquistar grandes bancadas na Assembleia e na Câmara dos Deputados.
Preocupado com Castro, PL procura alternativa para o Senado
A inclinação do governador deixa o PL numa situação para lá de desconfortável. O partido já não tinha um candidato forte ao Palácio Guanabara, mas contava ter dois bons aspirantes ao Senado. A avaliação interna é a de que, caso Castro desista mesmo, isso possa atrapalhar a campanha à reeleição de Flávio Bolsonaro (PL), já que o moço — embora favoritíssimo — precisa de uma boa dobradinha.
O plano B do partido pode ser a candidatura do ex-prefeito, ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Transportes Washington Reis (MDB). Washington vem recorrendo, no Supremo Tribunal Federal (STF), de uma condenação por crime ambiental que o deixou inelegível.


Cláudio Castro tem uma trajetória que lembra muito a de Eduardo Paes no sentido de conhecer bem as bases eleitorais. Começou como assessor de plenário na Câmara Municipal, conhecendo por dentro a engrenagem política, foi vereador, assim como Paes, e ao longo da caminhada trabalhou ao lado de grandes nomes da política — alguns hoje até no Tribunal de Contas…
Chegou à vice-governadoria numa eleição difícil, herdou o mandato e, apesar de todas as turbulências pelas quais o Rio passou, conseguiu dar estabilidade ao Estado em momentos de grande crise.
Castro é equilibrado, sabe ouvir, conciliar e dar embates certeiros quando necessário. Esse perfil o tornou um bom governador, respeitado até por adversários. Agora, diante da impossibilidade de nova reeleição, é natural que ele esteja ouvindo conselheiros para definir seu futuro.
O problema é que o PL se vê numa encruzilhada: Washington Reis enfrenta barreiras jurídicas, Bacellar divide resistências, e apostar em Eduardo Paes seria repetir erros do passado. Todos se lembram de quando Bolsonaro chegou a defender Paes como “bom gestor”, mas logo veio a decepção: endividou a Prefeitura, deixou a saúde e a educação em frangalhos, e agora se soma a Lula num projeto puramente eleitoral. Se chegar ao governo do Estado, o risco é mergulhar o Rio numa avalanche de empréstimos impagáveis.
Castro, por sua vez, não é de aventuras. Pensa no coletivo e sabe a responsabilidade de conduzir o destino do Estado. O que nós, fluminenses, desejamos é que ele siga o melhor caminho, aquele que Deus iluminar, para continuar servindo ao povo com fidelidade e equilíbrio.
Boa tarde, discordo do comentários, governo Cláudio Castro e fraco politicamente, as oportunidades surgiram e ele foi chegando, não governa com firmeza, desprezou os funcionários públicos,os órgãos estão terceirizados por politicagem e cheios de dívidas,as obras tudo maquiagem de seus secretários principalmente das secretárias das cidades,Dr.Uruan,
Deveria ter saído para o TCE, agora a Alerj vai te sugar,tudo oportunista, o certo e fechar a Alerj,e prender ,estes carras, o Rio de janeiro e caso perdido.
Discordo totalmente chamar as obras realizadas ou em realização, principalmente da secretaria das Cidades ou secretaria da Infraestrutura comandado pelo Dr. Uruan, muito pelo contrário são obras muito boas e úteis que beneficiam e trazem melhorias significativas para milhares de pessoas que vivem nas periferias ou interior. Drenagem e pavimentação são obras fundamentais para melhorar a qualidade de vida da população fluminense. Também acho que o atual governador tem feito um bom governo.
O Claudiio Castro não é politico, não tem ciência, nem experiência, e nem sensibilidade. Cresceu no vácuo de liderança no Rio de Janeiro, como alguém agui ja percebeu. É um governador acharcado, sempre a disposição para salvar políticos da sua rede, envolvidos com maracutices, e sempre a disposição também para acordos espúrios de continuidade. Eu espero que em 2026 o ekeitor possa se livrar de mais da metade desses políticos…