Nada de casa cheia ou projetos polêmicos. Assim como a Câmara Municipal, a Assembleia Legislativa foi um marasmo em agosto. Não chegou ao nível do vereadores do Rio de derrubar as sessões por falta de quórum, mas apostou em uma pauta “água com açúcar” para dar mais espaço aos deputados —15 deles candidatos a prefeito ou vice — atuarem nas campanhas municipais.
Dos 181 projetos votados nas 12 sessões realizadas no mês, mais de 130 deles (72%) foram de propostas sem grande impacto. Projetos autorizativos, datas comemorativas, inclusões no calendário oficial, indicações legislativas, homenagens e declarações de patrimônio dominaram as votações.
Até a CPI da Transparência, que foi batizada de CPI do Fim do Mundo, retomou os trabalhos fazendo menos barulho e mirou apenas na Uerj, que está em crise e com reitoria ocupada.
Já a CPI dos Serviços Delegados suspendeu os encontros durante o período eleitoral.
Só a CPI dos Planos de Saúde fugiu da calmaria. Na última quinta-feira (29), o presidente Fred Pacheco (Mobiliza) e o relator Julio Rocha (Agir) discutiram na reunião.
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