Está confirmada a construção de um condomínio residencial no Buraco do Lume, localizado entre as ruas São José, Nilo Peçanha e Graça Aranha, no Centro do Rio. A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento (SMDU) autorizou o projeto, encabeçado pela construtora mineira Patrimar. As informações são do jornalista Victor Serra, do Diário do Rio.
O empreendimento no Buraco do Lume, apelidado popularmente de “novo Balança mas não cai”, em referência ao tradicional residencial na Avenida Presidente Vargas, terá 720 unidades — todas studios de 25 a 35 m² — e será o maior aprovado até agora pelo programa Reviver Centro, que busca atrair mais moradores à região.
O prédio não terá vagas de garagem, mas oferecerá áreas coletivas, como piscina, churrasqueira, espaço gourmet com vista para a Baía de Guanabara e o Morro de Santo Antônio, além de bicicletário e academia no térreo. Apesar das críticas de urbanistas, arquitetos e empresários, o terreno é privado e registrado na matrícula 46.729 do 7º Ofício do Registro de Imóveis.
A obra ocupará 2.500 m² de uma área arborizada de 6.000 m², podendo resultar na remoção de cerca de 40 árvores. O terreno, formalmente privado, já passou por negociações controversas, motivando polêmica e oposição de entidades comerciais.

Entidades são contra residencial no Buraco do Lume
O caso chegou ao gabinete do prefeito Eduardo Paes (PSD), com o SindilojasRio e o Clube de Diretores Lojistas (CDLRio) manifestando-se contra qualquer intervenção no Buraco do Lume, citando impactos históricos, culturais, ambientais, urbanos e econômicos. Paes afirmou ser contrário ao projeto, mas destacou desconhecer que o terreno era privado e não integrava formalmente a praça.
Outros dois terrenos nas proximidades devem receber grandes empreendimentos: o antigo prédio da C&A, na Rua da Quitanda, 25, e o terreno da extinta Construtora Veplan, na Rua da Quitanda, 53. Com esses três projetos, a região poderá ganhar mais de 2 mil unidades residenciais, consolidando-se como um novo polo de lançamentos no entorno da Rua da Assembleia.
Menos uma área verde no centro!!!!
Meu Deus vamos virar selva de pedras não teremos mais verdes porisso que o clima está seco não chove direito o calor oscila .O homem com suas inovações e a natureza morrendo aos montes já não basta a Amazônia. Meu Deus onde vamos parar.E OUTRA AS PESSOAS TEM CARROS AGORA VAO TER QUE PAGAR ESTACIONAMENTO QUE É CARÍSSIMO NO CENTRO DA CIDADE😩.
O Buraco do Lume é um espaço vital para aquela região cercada de grandes ( e desocupados prédios). Na contramão da boa prática e bom senso, a população e condôminos querem que o Prefeito não sutorize a construção, e inicie imediatamente a autorização de edificios com andares residenciais, em edpecial na Av. Presidente Vargas Alfândega e o entorno da Cinelândia. São condominios vazios com o fechamento de escritórios e empresas. Porque não começar pela habitação do que já está construido e não poluir mais a cidade om obras e acabar com espaços públicos. FINALIZANDO, poucos metros do Buraco do Lume está a continuação da Nilo Peçanha, entre Graça Aranha e Antonio Carlos. Essa quadra está fétida com a moradia de morafores de rua, edifícios escuros e desocupados, um ponto que.antes era valorizado pela vizinhança nobre do Jockey Club e Ministério da Fazenda. Por favor, não construam.no Buraco do Lume. Revitalizem a quadra da Nilo Peçamha que acabei de mencionar pois são muitas unidades vagas.
Com tantos prédios abandonados porque destruiu um lugar verde dentro do centro da cidade? Mais uma falta total de coerência em decisões do governo do Rio de Janeiro e o plano piloto onde fica? Isso é um absurdo.
O capital e sua estupidez lucrativa destruindo tudo. Além de poluir, o empreendimento vai acabar com o pouco verde que resta; fora a confusão anti-civilizacional que será produzida socando milhares de pessoas em muquifos de 25m2. Que época decadente! Ah, mas vai enriquecer ainda mais nossa elite pós-escravocratas, os tubarões e baleias empresariais. É isso que importa: o lucro acima da vida.
Chamam isso de revitalizar???
Prefeito acorda, construção de minis apartamentos não é sinônimo de revitalização. Pronto. Essa história acabou o pouco do verde que ainda nos resta. E as praças, cadê?
Revitalizar é aproveitar o que já tem e melhorar, não inventar de construir muquifos.
Absurdo! Esse prefeito só faz obras indesejadas. Um local no centro do Rio aprazível , com árvores que ajudam a dissipar a poluição em meio ao caos do centro vai virar selva de pedra?
So podia ser ideia dessa administração desastrosa que casa vez mais endivida a nossa prefeitura com gastos faraônicas que não beneficiam em nada a nossa cidade., que está cada vez mais mal cuidada, abandonada e imunda, o que incentiva a proliferação de bandidos e mendigos.
Um crime
Área Verde????? Só ver as favelas destruindo a florestas , aí não tem ninguém falando nada
Absurdo a ganancia de nossos politicos!!! Um desastre para a cidade essa decisão, será que o povo foi ouvido!?!?!?
Ontem no fantástico assistimos a reportagem da cidade esponja, e hoje vejo essa matéria.
Se a Globo faz uma reportagem desse absurdo essa obra será suspensa, resta saber se vai ter esse interesse.