Como previsto, o projeto que vai regulamentar a atuação do grupamento armado da Guarda Municipal – ou Força de Segurança Municipal, como quer a Prefeitura do Rio – bateu continência e entrou na pauta da Câmara. Mas até as pedras da Cinelândia sabem que a votação não deve acontecer nesta terça-feira (20), ainda que o PLC esteja entre os primeiros da Ordem do Dia.
É que, antes dele, acontece uma votação que vem incendiando o velho Palácio Pedro Ernesto, do plenário em si às galerias: a proposta que obriga as unidades de saúde do município a afixar cartazes e placas para desestimular o aborto.
Aprovado em primeira discussão na semana passada, o projeto dos vereadores Rogério Amorim (PL), Rosa Fernandes (PSD) e Marcio Santos (PV) está na pauta dessa semana para a votação decisiva e deve angariar “torcidas” inflamadas e barulhentas, como já aconteceu dia 13.
Com dois projetos para lá de polêmicos e com claques fervorosas contra e a favor, os vereadores já dão como certo que a votação do Projeto de Lei Complementar 13/2025, que trata do armamento da Guarda, vai ficar para quinta-feira mesmo.
Entre os principais pontos que serão analisados, estão a possibilidade de contratação temporária do grupamento armado, o acautelamento dos armamentos e o uso de câmeras corporais.