O conselheiro Márcio Pacheco tomou posse, nesta quarta-feira (8), como presidente do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE). Ele foi eleito para o cargo em outubro do ano passado.
Em seu discurso, Pacheco mencionou que completará 50 anos na próxima quinta (9) e aproveitou para parabenizar seu irmão gêmeo, o deputado Fred Pacheco (Mobiliza). O novo presidente do TCE disse que fará uma gestão de união.
“Queria inicialmente me dirigir a meus colegas: muito obrigado pela confiança. Tenho certeza de que nós temos um momento muito importante para este tribunal e que vamos caminhar juntos, unidos. A presidência precisa trabalhar com unidade. Inicio esse momento agradecendo muito a Deus, a quem consagro meu mandato”, disse.
Missão de servidores públicos
O presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), parabenizou Pacheco e fez ponderações em relação ao trabalho do TCE, tema que já havia abordado em recente discurso na Alerj, destacando a importância de a corte entender a realidade especialmente do interior fluminense. Também recordou do período em que foi assessor da Secretaria Geral de Planejamento do tribunal, no fim dos anos 2000.
“Para mim pouco importa o cargo que estou exercendo, continuo o mesmo Rodrigo do Campo de Santana e vou morrer assim, independente da faixa que eu carregue no meu peito. Clamo a todos do Tribunal de Contas que, de fato, seja um tribunal consultivo, que auxilie a política e seja menos punitivista”, afirmou.
O governador Cláudio Castro (PL) endossou a fala de Bacellar sobre a missão que as autoridades presentes na cerimônia carregam na condição de servidores públicos. O governo do estado e o TCE têm travado alguns embates, recentemente, com o tribunal endurecendo a avaliação de projetos e barrando licitações.
Castro afirmou que Pacheco está talhado para a missão à frente do TCE e se preparou para tal, com uma visão técnica que a corte de contas necessita.
“Mais profundo que as palavras é o conteúdo do que o presidente Bacellar disse. Ele falou um pouco sobre a missão que temos e tenho dito muito que a gente tenha a visão de que a nossa missão final não termina em nós mesmos, mas naquilo que a gente entrega para as pessoas. Este é o motivo para estarmos aqui como servidores e servidoras públicos”, discursou.
O procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, também falou sobre a importância de o Tribunal de Contas ter uma atuação voltada para orientação, mas ressaltou que é necessário exercer o controle externo com eficiência.
“Não tenho dúvida de que em sua gestão na presidência o senhor vai empreender toda essa sua experiência e competência no diálogo institucional, numa atuação eficiente, de orientação — que é a palavra da ordem — e segurança jurídica. Tenho certeza absoluta que o senhor à frente deste tribunal fará cada vez mais fortalecer o trabalho de controle externo, tão necessário para beneficiar o destinatário final de toda a nossa atuação, que é o cidadão”, disse Luciano Mattos.