Só tem artista — e, neste caso, equilibrista. Elton Cristo (PP), suplente que está exercendo o mandato de deputado estadual, foi diplomado em Nova Iguaçu como vereador eleito em outubro.
Acontece que o moço está gostando da cadeirinha no plenário do Largo da Carioca — mas não é bobo de largar a vaga certa que agora tem na Baixada Fluminense.
Para tentar garantir que ficaria um pé em cada canoa, entrou com processo, pedindo garantias para não ser processado pela Câmara de Vereadores. O juiz Gustavo Quinanilha Telles de Menezes, da 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu, disse que não é com ele, já que se trata de matéria eleitoral. Mandou o caso para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Resumindo: Cristo que garantir o mandato de vereador, mas permanecer na Assembleia. Se aguma coisa der errado — se o hoje secretário estadual de Turismo, Gustavo Tutuca (PP), titular da vaga no Largo da Carioca, voltar ou ele não se reeleger em 2026 — tem a Câmara de Nova Iguaçu na cartola.
Nunca antes na história…
Em um passado recente houve uma manobra na Câmara Municipal de Niterói alterando o Regimento Interno da mesma para que um Vereador possa assumir a cadeira de suplente na Alerj sem que este tenha a necessidade de renunciar o mandato de Vereador, pois caso o Deputado titular volte ao mandato por algum motivo e o Vereador eleito possa retomar o mandato na CMN. Justo, não?
Só para recordar: A então Vereadora Tânia Rodrigues (PDT) precisou renunciar o mandato de Vereadora para assumir a suplencia de Deputada Estadual no lugar da Deputada eleita Cidinha Campos, mas quando a Cidinha retornou a Alerj, a Tânia ficou sem mandato.
Mas o Vereador Paulo Bagueira(SDD) não precisou renunciar ao mandato de Vereador para assumir a suplencia de Deputado Estadual e quando o titular da cadeira voltou assumir o mandato, este retornou a CMN.