O Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio de manifestação do vice-procurador-geral eleitoral Alexandre Espinosa, deu parecer pela cassação do governador Cláudio Castro (PL), do vice, Thiago Pampolha (MDB), e do presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), deputado Rodrigo Bacellar (União). Eles respondem no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022.
Os três, além de outros nomes da política fluminense, foram absolvidos pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE), mas o MPE recorreu. De acordo com a manifestação, Castro e os demais teriam praticado abuso de poder político e econômico por meio de contratações na Fundação Ceperj e também na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O colunista Lauro Jardim divulgou a informação inicialmente.
Em maio, numa votação apertada com placar de 4×3, o TRE absolveu Castro, Pampolha e Bacellar dos pedidos de cassação de seus mandatos. No último dia 23, o TRE rejeitou, por seis votos a um, os recursos contra a absolvição dos políticos. Além do MPE, a chapa do candidato derrotado ao governo do estado, Marcelo Freixo, então no PSB, também havia apresentado recurso.
Além dos três, o TRE também absolveu, por falta de provas os deputados federais Áureo Ribeiro (SDD) e Max Lemos (PDT); o deputado estadual Léo Vieira (Republicanos); os suplentes Gutemberg de Paula Fonseca e Marcos Venissius da Silva Barbosa; o secretário de Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi; o ex-secretário estadual de Trabalho e Renda Patrique Welber; a secretária de Cultura, Danielle Barros; Allan Borges, ex-subsecretário de Habitação da Secretaria Estadual de Infraestrutura e o ex-presidente do Ceperj, Gabriel Rodrigues Lopes.