Em entrevista coletiva sobre a guerra na Zona Norte — que terminou com três mortos e três feridos na manhã desta quinta (24) — o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que os traficantes do Complexo de Israel foram responsáveis pelo “ato de terrorismo” ao atirarem deliberadamente contra os inocentes. Tudo, segundo ele, porque a polícia chegou “muito perto” de Álvaro Malaquias Santa Rosa, o Peixão, chefe do Terceiro Comando Puro (TCP).
“Um dos ônibus sequer estava perto da operação. Foram os criminosos que fizeram isso. A inteligência fala que chegamos muito perto de um grande líder dessa facção e por isso decidiram atirar nas pessoas deliberadamente para dispersar a ação da polícia”, disse Castro.
O governador fez um apelo por integração entre os governo federal e prefeituras no reforço do trabalho de segurança no estado. Inclusive, com a participação do Congresso Nacional.
“Há mais de um ano e meio que falo da questão da legislação. Já falei com o Congresso Nacional. Essa legislação hoje é convidativa ao crime”, disse. “Vamos continuar fazendo o trabalho de investigação e repressão. Mas, precisamos, sim, de ajuda”.
Castro voltou a citar a ADPF como razão do aumento do crime
O governador voltou a reclamar da ADPF 635, também conhecida como ADPF das Favelas — a ação do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou medidas para reduzir a letalidade das operações policiais contra o crime organizado.
“O Rio tem cumprido 100% do que determina a ADPF. Mas é muito claro que desde que a ADPF está aí, você tem o fortalecimento de cinco grande instituições criminosas ligadas ao tráfico de drogas”, disse.
Por fim, pediu, que os estados sejam ouvidos pelo presidente Lula (PT).
“Ouça os governadores. Se não der pra ouvir todos, ouça os governadores de São Paulo, do Rio de Janeiro, Ceará e Bahia, que são onde essas máfias estão mais fortes hoje. Precisamos da colaboração e da escuta do governo federal para o nosso trabalho ter efetividade”, afirmou, ao lado dos secretários de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes; de Polícia Civil, Felipe Curi; e de Segurança Pública, Victor dos Santos.
Bom dia .
A questão da Segurança Pública no Rio de Janeiro ultrapassou os limites de tudo, nós como cidadoes cariocas precisamos de uma interveção com todas as forças de nosso País, se isso não acontecer, vai chegar o tempo de não podermos sair mais de casa 🏠 para trabalhar, ou orta qualquer ativadade, nos tornaremos prisioneiro e os bandidos viverão como cidadãos de bem.
Peço solução em nome de todos os moradores de bens de nossa Cidade que não vai deixar de ser Maravilhosa por causa de inimigos do povo.