A agressão ao candidato a vereador do Rio Leonel de Esquerda (PT) pelo deputado estadual Rodrigo Amorim (União), no domingo, ainda rendeu confusão no plenário da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (04). Flávio Serafini (PSOL) e Renan Jordy (PL) trocaram xingamentos e foi preciso que três seguranças da casa se posicionassem perto deles.
A gritaria entre os niteroienses, antigos adversários, começou depois que o psolista usou o expediente final para detonar Amorim, em virtude da confusão com Leonel de Esquerda.
“Temos que conviver com o fato de o presidente da principal comissão dessa casa (a de Constituição e Justiça) ter dado um chute na cara de um adversário. É um covarde! Rodrigo Amorim, reiteradamente violento, precisa ser freado”, disse Serafini.
Renan Jordy pediu a palavra e lembrou que Serafini, no início do mandato, teve que devolver salários após acúmulo de cargos.
“Safado”, “covarde”, “moleque” foram alguns dos insultos trocados, até o presidente Fred Pacheco (Mobiliza), que é vice na chapa de Amorim, cortar os microfones.
Ao tentar pedir a ordem no debate, Fred aproveitou para apoiar seu candidato. “É um erro o PT defender aquele canalha que é o Leonel. Política não se faz com provocação”.
Mas não conseguiu conter os colegas…
Renan continuou os xingamentos, e Serafini até conseguiu explicar que a Fiocruz demorou a concluir seu afastamento e continuou depositando salários, devolvidos por ele posteriormente.
“Vai trabalhar para ver se não depende dos votos do irmão para se eleger”, cutucou Serafini, chamando Renan Jordy de “deputadozinho”.
O clima estava tão quente que Thiago Gagliasso (PL) foi discursar e se confundiu dizendo que tinha “defendido a censura”. Mas logo percebeu o ato falho e seguindo criticando a derrubada do “X”. Mal terminou.
O relógio bateu 17h e a sessão acabou pelo tempo regimental. Ufa.