Desejo e promessa antiga que ressurgia em todo ano eleitoral, o Batalhão da Polícia Militar em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, parece que agora vai. Pelo menos teve pedra fundamental da obra lançada pelo governador Cláudio Castro no último dia 15 de julho.
Mas o que serviu de esperança para os mais de 800 mil moradores do município, que era policiado pelo 20° BPM (Mesquita), também despertou a ciumeira entre parlamentares.
É que boa parte dos louros ficou com o deputado estadual de primeiro mandato Carlinhos BNH (PP), que fez uma indicação legislativa e, na cerimônia de lançamento da pedra fundamental, foi chamado de “chato” por Castro pela insistência na pauta.
O deputado licenciado Anderson Moraes, que em 2020 teve aprovado um projeto de lei de implantação da unidade e entrou em cena para ajudar a desenrolar o imbróglio do terreno, nem foi lembrado.
Também com base eleitoral na cidade, Felipinho Ravis (SDD) chegou a levar o comandante da PM, coronel Marcelo Menezes, para evento no município em 3 de julho, reafirmando o compromisso com a construção de um batalhão da cidade.
Mas, com os créditos divididos, restou fazer #TBT (utilizado nas redes sociais para marcar acontecimentos passados, numa forma de recordar).
Embora seja considerada a “capital da Baixada”, Nova Iguaçu é um dos maiores municípios da região e não tem seu próprio BPM.
Novos batalhões
Além de Nova Iguaçu, o governo do estado anunciou que vai construir batalhões no Jacarezinho, Zona Norte do Rio, e um novo no município de São Gonçalo, Região Metropolitana. As instalações terão parte do efetivo composto por militares que serão formados até o primeiro semestre do ano que vem, convocados dos últimos concursos.
A unidade do Jacarezinho será instalada no centro da comunidade, no terreno da antiga fábrica da General Eletric. Já o novo batalhão de São Gonçalo ampliará o trabalho já realizado pelas equipes do 7º BPM.