Usuários de drogas em situação de rua incendiaram parte da fachada do antigo prédio do jornal O Fluminense, em Niterói, Região Metropolitana, na madrugada desta terça-feira (11). O local está sem uso desde 2020, quando deixou de ser a sede do periódico.
Não é o primeiro caso de vandalismo registrado no edifício, nos últimos anos. Moradores em situação de rua chegaram a ocupar a área externa da portaria, o que fez os proprietários lacrarem a principal entrada com tijolos. Além disso, usuários de drogas já furtaram objetos do imóvel.
O empresário Alexandre Torres vendeu o jornal a um grupo de empresários da Baixada Fluminense, em 2019, mas sua família manteve a propriedade do prédio. No entanto, o veículo continuou funcionando no edifício até 2020, pagando aluguel.
Em crise financeira, o jornal deixou o imóvel tão logo foi decretada a pandemia da Covid-19 e perambulou por diversos outros endereços até fechar de vez sua redação, em 2021, passando a atuar em home office. O Fluminense é um dos jornais mais importantes do estado, em circulação desde 1878.
Além de O Fluminense, o prédio também abrigou a rádio Fluminense FM, também conhecida como “Maldita”. A história da emissora é contada pelo filme “Aumenta que é Rock ‘n Roll”, em cartaz nos cinemas.