O número de imóveis novos construídos no Rio cresceu 37% nos últimos sete anos, totalizando quase 60 mil desde 2019. Os dados são da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, que considera as construções que receberam o habite-se da prefeitura, refletindo o crescimento da cidade, principalmente no período pós-pandemia, e o impacto do programa Reviver Centro.
O habite-se é o documento que atesta que o imóvel foi construído de acordo com as exigências legais e está apto para ser ocupado. Segundo a prefeitura, em 2019, a certidão foi concedida a 6.940 construções, caindo para 5.643 em 2020, ano marcado pela pandemia da Covid-19. Em 2021, o número subiu para 8.375, e, a partir de 2022, houve um salto: 8.826 habite-se concedidos, chegando a 10.606 em 2023.
Alta em imóveis novos é reconhecida pelo secretário de Desenvolvimento Urbano
O crescimento se manteve em 2024, com 10.052 habite-se emitidos. Até outubro de 2025, já foram registrados 9.553 autorizações. Gustavo Gerrante, secretário municipal de Desenvolvimento Urbano e Licenciamento, atribui os números não apenas ao projeto Reviver, mas a um conjunto de fatores.
“Tem mais do que isso. Tem uma recuperação pós-pandemia, porque houve uma paradinha. E o prefeito Eduardo Paes (PSD) também contribui muito, porque gera confiança para a cidade”, afirmou.
Reviver Centro licenciou 61 imóveis novos desde 2021

O programa, criado em julho de 2021, é um plano de recuperação urbanística, cultural, social e econômica da Região Central do Rio, com o objetivo de atrair novos moradores aproveitando construções existentes e criando novos espaços públicos e privados. Neste ano, o Reviver foi estendido à Zona Norte, com início da reestruturação em Bonsucesso.
O crescimento se reflete nos números do programa. Até outubro deste ano, foram licenciados 61 empreendimentos na Região Central, com 5.786 unidades (5.722 residenciais e 64 não residenciais), somando um total de 318 mil metros quadrados de área construída. Além desses, 24 processos estão em análise para obtenção dos benefícios.


Esse número é insuficiente frente à demanda!
Além disso, boa parte dos imóveis novos é adquirido por gringos…
Os imóveis nas mãos de investidores, muitos deles com varias unidades, praticando rentismo, outros muitos sem finalidade residencial, dando lugar à curta temporada turística. Assim, elevando os preços do que resta para fins residenciais.
O país não tem política habitacional séria! Vamos muitos países limitando a exploração não residencial.
Concordo com o nosso amigo Daniel, sou de São Cristóvão.
Aconteceu aqui o mesmo, muitos empreendimentos mas não são para moradia, ficam por conta dos aplicativos de temporada…
O bairro não suporta mais, sobrecarregado sem instrutura nenhuma.
Os imóveis antigos abandonados com risco de acidente.
Realmente a prefeitura só está visando lucro .
Tudo muito caro, imóveis pequenos por um valor exorbitante.