A partir de agora, as empresas de ônibus municipais que apresentarem falhas ou inconsistências nos dados sobre o funcionamento do ar-condicionado podem ter os subsídios da Prefeitura do Rio suspensos. A fiscalização é feita em tempo real, através dos sensores de temperatura instalados nos veículos.
A resolução, publicada em julho deste ano, obrigava os ônibus fabricados até 2019 a se adequarem à nova regra. No último sábado (1), a mesma regra passou a valer também para os demais ônibus de modelos mais novos.
Segundo a determinação da prefeitura, a temperatura interna dos ônibus deve ser igual ou inferior a 24 graus, ou a diferença entre as temperaturas interna e externa deve ser de no máximo 8 graus.
Problema no ar-condicionado dos ônibus é antigo
O problema da climatização nos ônibus do Rio é antigo. Em 2014, o prefeito Eduardo Paes (PL) anunciou a meta de equipar toda a frota com ar-condicionado até o fim de 2016. Mas no fim de 2015, a prefeitura mudou o prazo e determinou que 70% das viagens, e não da frota, fossem feitas com veículos com ar-condicionado.
Em 2018, a administração municipal e o sindicato das empresas de ônibus firmaram um acordo para climatizar toda a frota até setembro de 2020, mas o prazo não foi cumprido. Em novembro de 2021, em uma resolução das secretarias de Transportes e de Saúde, seus sócios ficaram obrigados a operar com o ar-condicionado ligado nos ônibus licenciados com climatização, o que representava 70% da frota.
Em 2023, a prefeitura exigiu a instalação dos sensores de temperatura, mas eles só começaram a ser instalados em dezembro do ano passado.
A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) disse que desde julho, quando começou o monitoramento dos sensores de temperatura nos ônibus, descontou mais de R$ 27 milhões dos valores do subsídio pago pela prefeitura. Segundo a Secretaria, a frota de ônibus da cidade tem 95% dos veículos climatizados.
Com informações do RJTV.

			
			
                                
                             
		
		
		
		