A ONG Rio de Paz faz, na tarde desta quinta-feira (30), em Copacabana, na Zona Sul, um ato em memória aos policiais mortos na operação considerada a mais letal da história do Rio, que aconteceu na terça-feira (27), nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte. A homenagem será na praia, em frente ao Hotel Copacabana Palace até 17h30.
Os policiais do Bope Cleiton Serafim Gonçalves, de 40 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, de 39, e os policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, 34, estavam entre os 121 mortos.
Durante a manifestação, integrantes da organização não-governamental fincarão 4 cruzes na areia com 4 camisas – duas da PM e duas da Polícia Civil – manchadas de vermelho, representando o sangue das vítimas e as fotos dos policiais. O Rio de Paz também vai colocar rosas no local.
Caso consiga autorização da Prefeitura, a ideia da ONG é que a instalação fique no local até terça-feira (4/11), quando a operação policial completará uma semana. Assim, será um local onde a população possa homenagear os policiais levando flores ou qualquer outro objeto que queiram.
Homenagem póstuma: policiais vão receber Medalha Tiradentes, maior honraria da Alerj

Os quatro policiais também serão indicados para receber, postumamente, a Medalha Tiradentes, maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
Os projetos de resolução com as homenagens foram protocolados nesta quinta-feira (30) pelo deputado Marcelo Dino (União Brasil), que é policial militar.
As proposições contam com a assinatura do presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (União Brasil), e dos deputados Rodrigo Amorim, Alan Lopes, Alexandre Knoploch, Dr. Pedro Ricardo, Filippe Poubel, Índia Armelau, Jorge Felipe Neto, Lucinha, Luiz Paulo e Munir Neto.

 
			 
			 
                                 
                              
		 
		 
		 
		