Fundador e líder do bloco “O Rio que queremos”, da Câmara do Rio, William Coelho (DC) foi às falas no plenário, nesta quarta-feira (19). Mais cedo, Jorge Canella (União), afilhado político do prefeito de Belford Roxo e vice-presidente nacional do União Brasil, Márcio Canella, havia deixado o grupo sob o argumento de que “o bloco foi constituído para resolver problemas do William, não do coletivo”.
“Nosso objetivo foi equilibrar forças. O PSD tem uma bancada de 16 vereadores e o PL tem sete. Aí tivemos a ideia de fazer esse bloco para que os vereadores de outros partidos pudessem participar das comissões. Sempre deixei claro que os integrantes teriam independência para votar como quisessem. E hoje li uma matéria em que o vereador Canella informava que estava saindo do bloco. Ele fez uma declaração que me surpreendeu, lamentou William.
William Coelho diz que números provam a vitória do blocão
O vereador lembrou que já tinha o apoio para continuar na mesa diretora antes mesmo da criação do bloco. E que, na sua avaliação, o blocão foi vitorioso por ter conseguido espaço e a presidência de oito comissões.
“O Pedro Duarte, que é de oposição, vai presidir uma comissão importante. O Rogério Amorim, do PL, queria presidir Saúde, mas a comissão ficou com o Dr. Gilberto. E, como o Amorim já era presidente da Comissão de Segurança, ele foi mantido, porque há um entendimento na casa de que o vereador que preside uma comissão pode continuar, se quiser. Se isso gerou insatisfação, preciso dizer que seguimos este entendimento, que é antigo, pelo menos nesses 12 anos que estou aqui”, argumentou William Coelho.