Alunos das redes pública e privada de escolas da Baixada Fluminense, e de outros municípios próximos à Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) ganharam nesta última quarta-feira (12) uma nova oportunidade de juntar conhecimento e diversão.
O Instituto de Geociências da instituição criou o Museu de Rochas e Minerais, no campus Seropédica. Além de incentivar a visitação de crianças e adolescentes, o espaço estará aberto também ao público de todas as idades de segunda a sexta, das 9h às 16h, com entrada gratuita.
Para a professora titular da UFRRJ, Soraya Almeida, curadora e coordenadora do projeto de criação do museu, a região, que tem mais de 3 mil escolas de Ensino Fundamental e Médio, terá agora uma opção mais próxima para ter mais contato com a ciência. A expectativa também é ampliar a inclusão social e melhorar a autoestima e bem-estar das crianças e adolescentes.
“Em todos os museus de ciências naturais no mundo inteiro, a parte de geologia, minerais e rochas é a que mais atrai pessoas, porque os minerais são bonitos, eles têm a característica de terem a estrutura cristalina, e essa beleza atrai as pessoas e faz com que se interessem pela ciência”, conta.
Mais de 800 peças
O Museu, que será o único com este tema na Baixada Fluminense, já abre com um catálogo de mais de 800 amostras de minerais e rochas. E a expectativa é que a coleção possa ser ampliada no futuro, visto que existe um número grande de amostras ainda não catalogadas. Com isso, o acervo pode atingir mais de 1,5 mil itens em exposição.
Um outro atrativo do Museu de Rochas e Minerais da UFRRJ são as atividades de pesquisa, uma vez que o espaço mantém e disponibiliza um acervo composto por minerais, minérios e rochas de várias regiões do Brasil e do mundo. Parte desse material está associada a projetos científicos desenvolvidos ao longo de mais de 30 anos por pesquisadores do Instituto de Geociências da UFRRJ.
A próxima etapa é estender a coleção de amostras na parte externa para formar uma área do museu a céu aberto. Outra perspectiva que anima a professora é preparar uma programação que integre todos os museus da UFRRJ para a visitação do público nos fins de semana. Nessa programação integrada vão participar o Museu de Solos do Brasil, o de Zoologia, o Casa do Reitor e o de Anatomia Patológica Carlos Tokarnia.
Com Agência Brasil.