O conselho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) aprovou a reserva de vagas para pessoas trans e travestis em cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu. Em reunião nesta quinta-feira (30), os conselheiros decidiram que 2% das vagas ficarão separadas para esse público.
As cotas já começam a valer em 2026 e devem estar disponíveis na próxima abertura do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), em janeiro. A decisão estabelece que mesmo os cursos com menos vagas deverão aplicar a ação afirmativa; pelo menos uma vaga deverá ser reservada para pessoas trans nesses casos, mesmo quando isso representar mais de 2%.
“As cotas são um mecanismo de justiça social e de reparação, além de representarem uma resposta ao contexto de exclusão”, disse Roberto Medronho, reitor da UFRJ, após a decisão do conselho.
A decisão da UFRJ segue a tendência das outras instituições federais do Rio. A Universidade Federal Fluminense (UFF) começou a reservar 2% das vagas para o grupo social em 2025. A UNIRIO também implementou a cota neste ano; uma vaga de cada curso de graduação ficou reservada para pessoas trans, com previsão de redefinição do quantitativo de vagas destinadas até dezembro.

 
			 
			 
                                 
                              
		 
		 
		 
		