Após três décadas carregando baldes e sem ter água encanada nas torneiras de casa, Antônio Carlos Correia, morador de Areia Branca, em Belford Roxo, conheceu de perto as dificuldades de viver sem esse recurso essencial. Sua rotina na Baixada Fluminense era marcada por improvisar reservatórios para atender às necessidades básicas da casa. Essa dura realidade começou a mudar há exatos três anos, com o início das operações da Águas do Rio, que já regularizou o abastecimento de 621 mil fluminenses que viviam em situações semelhantes à de Antônio.
“Nós não tínhamos água para nada. Mas, agora, tudo mudou”, resumiu.
A melhora na vida dessas pessoas é resultado do foco da concessionária em levar água tratada para áreas socialmente vulneráveis. Foram mais de 1,3 mil quilômetros de novas redes instaladas. Em linha reta, essa tubulação sairia do Rio de Janeiro e chegaria até Salvador (BA). Além disso, a empresa vem recuperando estruturas de saneamento básico, como estações de tratamento de água e de esgoto, e modernizando sistemas complexos em uma área onde vivem 10 milhões de cidadãos.
Só nesses primeiros anos de operação, a concessionária já aplicou R$ 3,5 bilhões no saneamento dos 27 municípios onde opera. Em 2033, esse montante deve alcançar R$ 24,6 bilhões, a maior contribuição da história do setor no Rio de Janeiro. Somado aos investimentos, ainda estão os R$ 16 bilhões em outorga já pagos ao poder público desde o início do contrato.
Segundo o presidente da Águas do Rio, Anselmo Leal, o compromisso da empresa é fazer a diferença para a população do estado.
“Nossa missão é reverter uma realidade cruel de que apenas quem tem poder aquisitivo tem direito ao saneamento básico. Água tratada e coleta de esgoto são direitos fundamentais. Já alcançamos resultados significativos e seguimos firmes para garantir que cada casa tenha acesso a esses serviços essenciais. Temos orgulho de ver o Rio se transformando em lugar mais sustentável e inclusivo, onde ninguém fique para trás,” afirmou Anselmo.
Transformação na Baía de Guanabara e na Baixada Fluminense
Esses três anos também foram marcados por importantes avanços ambientais. Desde o início das operações, aproximadamente 92 milhões de litros de água contaminada com esgoto deixaram de ser despejados diariamente na Baía de Guanabara. O esforço da companhia tornou próprias para o banho águas que por décadas sofreram com uma poluição severa, casos das praias do Flamengo, Glória e as de Paquetá. A Águas do Rio vai investir R$ 12 bilhões até 2033 na recuperação do ecossistema, a fim de evitar que 1,3 bilhão de litros de esgoto sejam despejados diariamente no cartão-postal.
Com um investimento total de R$ 640 milhões, outro projeto significativo está em andamento na Bacia do Guandu, onde a concessionária realiza obras para construção dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto em Japeri e Queimados. Esses trabalhos retirarão mais de 51 milhões de litros de esgoto por dia do rio. A iniciativa beneficiará diretamente 270 mil pessoas e impactará positivamente cerca de 9 milhões de fluminenses que dependem da água do Guandu.
“Nosso compromisso daqui para frente é seguir pensando na próxima casa, na próxima família que vai ganhar mais qualidade de vida, saúde e dignidade, através do saneamento básico. Vamos chegar até elas tirando o esgoto da porta de suas casas e levando água tratada e segura para suas torneiras. Esse é o projeto de futuro que temos para o Rio de Janeiro e estamos apenas no início dessa jornada.”, afirma Anselmo.