O Templo Espírita Ogum Megê, em Vaz Lobo, na Zona Norte, agora é patrimônio imaterial do estado do Rio de Janeiro. É o que determina a lei 10.530/2024, de autoria do deputado Dionísio Lins (PP) e sancionada pelo governador Cláudio Castro (PL). A iniciativa tem por finalidade manter viva a cultura de uma casa que por 40 anos presta caridade fazendo o bem, levando sempre uma palavra de carinho e conforto aos fiéis, além de preservar a cultura das religiões de matriz africana.
“Pouca gente sabe, mas além de babalorixá, Pai Jorge também é venerável mestre da maçonaria o que comprova que as religiões podem conviver em harmonia desde que haja respeito entre elas. Agora com o tombamento, o local contará com todo o apoio assegurado pela lei resguardando as práticas espirituais e culturais, combatendo a intolerância religiosa e fortalecendo a luta pelo reconhecimento e respeito às tradições e religiões afro-brasileiras. Vale lembrar que o Templo Espírita Ogum Megê também é um importante espaço para práticas culturais e sociais que refletem a diversidade do nosso país”, explicou Dionísio.
O templo conta ainda com sete filiais no Rio, sendo uma em Cordovil, Zona Norte, e outra em Realengo, na Zona Oeste; além de Belford Roxo, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis e Guapimirim, na Baixada Fluminense.